Velório de Agnaldo Rayol será aberto ao público em São Paulo
De Splash, no Rio
04/11/2024 18h48
Fãs poderão se despedir do cantor Agnaldo Rayol em cerimônia marcada para acontecer nesta terça-feira, das 6h às 14h, na capital paulista.
O velório aberto ao público acontecerá na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo). O espaço fica localizado no Palácio 9 de Julho, na Av. Pedro Álvares Cabral, 201, em Moema.
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Em seguida, o sepultamento será realizado no Cemitério Gethsêmani, no Morumbi, às 16h. Despedida final, no entanto, será restrita a familiares, amigos e representantes da imprensa.
Histórico de saúde
No ano passado, Agnaldo Rayol passou onze dias no Hospital Sírio Libanês com pneumonia. Na época, a assessoria de imprensa do artista informou que o caso não era sério: "Dada a sua história de bronquite e asma, sua médica optou pela internação para monitorar de perto a evolução do tratamento".
Em dezembro de 2022, ele já havia sofrido outra queda em casa. Na ocasião, Agnaldo fraturou a tíbia e a fíbula, precisando passar por uma cirurgia e uma internação de 20 dias. Desde então, enfrentava dificuldades de locomoção e realizava fisioterapia constantemente.
Agnaldo Rayol era casado com Dona Maria. Recentemente, ela recebeu o diagnóstico de Alzheimer. Desde então, Agnaldo manifestava sintomas de depressão, agravados pela deterioração da saúde de Maria e pela pandemia.
O músico não deixa filhos. Agnaldo revelou em 2015 que foi pai aos 18, mas perdeu o filho. "Ele não conseguiu sobreviver já nos primeiros meses de vida. Nesta época, eu era muito novo, imaturo, tinha apenas 18 anos. Depois superei tudo isso", disse em entrevista ao programa "Face a Face" (BandNews).
Artista desde a infância
Agnaldo Rayol ficou conhecido pelas músicas românticas. Com seu tom barítono, ele interpretava músicas em português e italiano. Duas delas apareceram em novelas da Globo: "Mia Gioconda", em "O Rei do Gado", e "Tormento d'Amore", abertura de "Terra Nostra".
Ele começou a cantar aos cinco anos. Rayol começou a carreira se apresentando na Rádio Nacional do Rio de Janeiro, no programa Papel Carbono. Depois, sua família se mudou para Natal e Agnaldo passou a se apresentar em rádios locais. Com as mudanças de voz na adolescência, no entanto, precisou fazer uma pausa na carreira.
No final dos anos 50, tornou-se um fenômeno. Passou a gravar seus próprios discos com composições de nomes como Tom Jobim, Vinícius de Moraes e Erasmo Carlos. Sua interpretação de "Ave Maria" virou uma febre nacional.
Rayol foi um galã nas telinhas e telonas. Na Record, apresentou o "Agnaldo RayoI Show" e o "Corte RayoI Show", este ao lado de Renato Côrte Real. Também passou a investir na carreira de ator em filmes como "Agnaldo, Perigo à Vista" (1969) e "Possuídas pelo Pecado" (1976).