'Salário era baixo', diz Alessandra Scatena sobre programas com Gugu no SBT

O Splash Encontra conversou com Alessandra Scatena, que se tornou conhecida como assistente de palco de programas apresentados por Gugu Liberato entre 1988 e 2005.

Mesmo com a exposição na TV, ela afirma que salário pago pelo SBT era baixo. "Mais ou menos, agora, seriam uns R$ 500 por mês. Eu era registrada com o menor piso na época, mas tinha assistência médica e vale-refeição. Eu não trabalhava todos os dias, era apenas nas gravações."

Namoro com Gugu e Casa dos Artistas

A modelo namorou Gugu Liberato em 1990, quando tinha 15 anos. Passa ou Repassa, Sabadão e Domingo Legal estão entre as principais atrações em que Scatena participou com frequência. Entre 1997 e 2020, foi casada com Rogério Gherbali —empresário morreu em 2020, aos 56 anos, vítima do coronavírus.

Tentaram me prejudicar muitas vezes. Relacionamento com o Gugu foi um pouco turbulento. Mas não da nossa parte, e sim das pessoas que estavam à nossa volta. Muitas mulheres davam em cima dele.

Relacionamento durou quase um ano, segundo Scatena. "A gente não podia tomar um milkshake na lanchonete. Não dava para andar na rua com ele, ou ir no cinema. Além de apresentador, ele era um grande empresário. Estava sempre ocupado, fazendo as coisas dele. Foi isso que colocou um ponto final em nosso relacionamento."

A então assistente de palco acumulou participações no quadro "Banheira do Gugu", exibido no Domingo Legal. "Sempre fui respeitada. As pessoas participavam focadas em pegar o sabonete. Claro que algumas situações desagradáveis aconteceram, mas não era um perrengue que se repetia toda semana."

Após aceitar convite de Silvio Santos, Alessandra Scatena foi a primeira eliminada da edição de estreia da Casa dos Artistas no SBT. "Longe das câmeras, Silvio me falou: 'Scatena, estou chateado com você. Porque você era minha aposta. Você que ia ganhar esse programa'. Ele ameaçou me colocar novamente dentro da casa."

Ela também celebrou a participação no clipe de "Proibida pra Mim", sucesso do Charlie Brown Jr., em 1997. "Fiz curso de teatro, mas nunca pensem em seguir na dramaturgia. Foi uma grande novidade. Eles foram super tranquilos, mas eu fiquei apreensiva. Chorão foi um grande poeta, faz muita falta."

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