Jurados de Nova Cena esperam hate, mas afirmam: 'Campeão é incontestável'
Já estão disponíveis na Netflix os primeiros episódios do reality musical Nova Cena —e os jurados estão preparados para os ataques das torcidas.
Tasha & Tracie, Djonga e Filipe Ret tiveram a responsabilidade de inaugurar o reality no Brasil. "Nós fomos lá tanto para receber alguns aplausos quanto para receber as primeiras vaias", ri Djonga em entrevista para Splash. "Se forem outras pessoas na próxima temporada, já vão saber o que fazer e o que não fazer".
A função de jurado é muito diferente da de artista. Filipe Ret explica que foi um desafio interpretar no papel de quem define o que é bom e o que é ruim: "Está todo mundo ali tentando tornar objetiva uma coisa que é muito subjetiva. Mas acho muito importante mostrar que, na cena, a gente tem critério".
Até os próprios jurados se surpreenderam com os resultados de cada fase. Sem citar nomes, eles relembram um participante que eles acreditavam ser o vencedor, mas não passou da primeira batalha. "Doeu várias vezes", diz Tracie.
Mesmo com os desafios, eles defendem que suas escolhas foram justas. "Às vezes, a gente pega uma afinidade com a pessoa e percebe: caramba, mano, nessa ela não foi bem. Vou ter que ser sincera", relembra Tasha.
O título é incontestável. E é o que importa: podem falar que erramos tudo, mas acertamos o principal. Djonga
Eles preveem, ainda, que até quem perder o reality pode sair no lucro. "Vão ter pessoas que se destacaram muito que não vão ter um after tão bom, e pessoas que não se destacaram e vão chegar longe", diz Tasha. Nesse ponto da entrevista, Djonga cita como exemplo do segundo caso uma participante que, após a eliminação, mandou um "shade" para os jurados em seu depoimento. Mas este é um texto sem spoilers —para saber quem é, só assistindo ao programa!
Nova Cena é a versão brasileira do reality "Ritmo + Flow". O formato já passou por Estados Unidos, Itália e França, mas para a codiretora Maristela Mattos a versão do Brasil tem um tempero especial: "O rap tem uma coisa muito brasileira de falar a mesma língua, desde que a gente esteja disposto a ouvir".
Para gostar de rap, você precisa se esforçar, ter uma escuta que pode não ser confortável para uma parte das pessoas. Maristela Mattos, codiretora de Nova Cena
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