Paula Fernandes diz que aprendeu a aceitar o corpo: 'Tem dobras? Fod*-se'
Paula Fernandes, 44, vive um novo momento em sua vida pessoal e profissional. A atração especial do cruzeiro de Zezé Di Camargo revelou que, ao longo dos anos, aprendeu a aceitar seu corpo e deixou de se esconder atrás de figurinos e maquiagem que antes eram usados como uma armadura para manter a imagem de perfeição.
Pressão estética e superação
A cantora, que marcou gerações com sua famosa cintura fina, admitiu que passou anos lidando com complexos gerados pela pressão estética. Hoje, busca espalhar uma mensagem de amor-próprio. "Às vezes, me escondia atrás de alguns figurinos e muita maquiagem devido aos meus complexos. Tive que vencê-los diante do público. Com o tempo, fui me sentindo mais segura e isso tem a ver com amor-próprio: aceitar-se como é."
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Paula afirmou que a aceitação veio acompanhada de um sentimento de liberdade. "Nesse momento, estou tão bem resolvida e feliz. As marcas de expressão que vão aparecendo me dão tranquilidade e liberdade para me despir do personagem que criei para me proteger."
Cintura fina: de marca registrada a símbolo de desapego
A cintura fina, que virou símbolo da cantora, foi um divisor de águas em sua carreira, mas Paula diz que esse atributo nunca foi planejado. "Aquilo [da cintura fina] não foi inventando moda, mas virou marketing. Marquei uma geração por usar cintura fina. Sei que marquei a vida das pessoas de certa forma, mas o mais legal é que me despi e estou cada dia mais leve. Demostro cada vez mais a minha beleza natural, as minhas marcas, enfim, as coisas que antes me incomodava."
Leveza no palco e na vida
A nova postura de Paula também se reflete em suas performances. Sem a preocupação com a imagem perfeita, ela se sente mais leve no palco. "Dizem que não levo muito jeito [para dancinhas]. O que me podava era a questão da timidez. O tímido sofre a vida toda."
Paula revelou que busca se sentir mais confortável com a ajuda de terapia e autoconhecimento. "Faço terapia, corro atrás para ficar mais leve. Não estou preocupada mais. Ah, se tem dobrinhas, desculpa a palavra: 'fod*-se'. É assim que eu sou e pronto. Não me preocupar com a opinião do outro é uma forma de me amar. O amor que me faz feliz é amor-próprio."
*O jornalista viajou a convite da organização do evento.