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Diddy tenta 'chantagear vítimas e testemunhas' da prisão, diz promotoria

O rapper americano Sean Diddy é acusado de abuso sexual por mais de 100 pessoas Imagem: Angela Weiss / AFP

Colaboração para Splash, em São Paulo

18/11/2024 18h05

Promotores seguem pedindo que a Justiça norte-americana não conceda uma fiança para Sean "Diddy" Combs, 55, rapper acusado de mais de 100 denúncias de crimes sexuais.

O que aconteceu

A Promotoria entrou com uma petição falando das tentativas de Diddy de contatar as vítimas e testemunhas de seu caso. "[Combs fez] esforços persistentes de contatar potenciais testemunhas, incluindo vítimas de abuso que poderiam dar um depoimento poderoso contra ele", disse o documento, segundo a revista People.

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A moção, enviada na última sexta-feira (15), detalhou as ligações do rapper na prisão. A Promotoria afirma que Diddy tem usado números de outros detentos para falar com muitas pessoas, incluindo seus filhos e "chamadas triplas para contatar outras pessoas". Eles também o acusam de usar um outro serviço para se comunicar com "indivíduos não-autorizados".

Os promotores usaram uma ligação do rapper com seu filho como exemplo de que ele deseja abordar as vítimas. "[A ligação] fornece a clara conclusão de que o objetivo do réu é chantagear vítimas e testemunhas ou para ter o silêncio, ou para dar um depoimento que ajude sua defesa", pontuou o documento.

A Promotoria ainda acusa Diddy de tentar moldar a opinião pública pelas redes sociais. Eles citaram o exemplo de um vídeo publicado no perfil do artista em outubro. Na filmagem, o filho dele aparece cantando "parabéns" pelo telefone no aniversário do pai.

Da prisão, Diddy estaria "monitorando as estatísticas" e o "engajamento do público". A petição afirma que o rapper discutiu abertamente com a sua família qual o efeito que as imagens deveriam ter nos membros do júri do seu caso.

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