Ex-bailarina do Faustão foi presa por participação em festa clandestina
Natacha Horana, 33, foi presa por suposto envolvimento com organizações criminosas e lavagem de dinheiro. Em 2020, a ex-bailarina do Faustão também foi detida em Balneário Camboriú, Santa Catarina, por participação em festa clandestina durante a pandemia de covid-19.
Guarda Municipal alegou que dançarina tentou agredir um agente, resistindo ao fechamento da festa. À época, ela apareceu algemada em vídeo que viralizou nas redes sociais.
Natacha alugou um apartamento com dois amigos próximos na cidade e os mesmos convidaram cerca de dez pessoas para uma reunião social. Após receber um chamado, guardas municipais invadiram o apartamento juntamente com fiscais municipais, sem que ninguém da casa permitisse o ingresso dos agentes. Assessoria de Natacha, por meio de comunicado enviado a Splash
Equipe da ex-dançarina afirmou que ela estava dentro do quarto durante todo o período da reunião e, por não estar participando do evento, acreditou que não seria necessário abrir a porta do cômodo. "Exaltados e sem paciência para explicação, rapidamente os agentes da Guarda Municipal de Balneário Camboriú, então, arrombaram a porta do cômodo."
Natacha negou que tenha tomado atitudes que enquadrem desacato. "De forma arbitrária, os guardas municipais a algemaram e a conduziram à delegacia na viatura da guarda. Em nenhum momento a modelo agrediu física ou verbalmente os agentes, o respeito foi mantido a todo momento pelo lado de Natacha."
À época, a Guarda Municipal rebateu a defesa e confirmou que a modelo resistiu ao cumprimento da medida administrativa. "Ela resistiu ao término da festa, argumentou e, além disso, tentou agredir uma pessoa que estava fazendo a filmagem, um servidor da prefeitura."
O inquérito foi arquivado em 2021.
Nova prisão
Ex-bailarina voltou a ser presa na quinta-feira (14). Ela é acusada de envolvimento com organizações criminosas e lavagem de dinheiro. A informação da prisão foi confirmada a Splash pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Ação foi realizada por policiais civis da Delegacia de Capturas do Departamento de Operações Policiais Estratégicas, e contou com o apoio de agentes da Receita Federal e do Ministério Público do Rio Grande do Norte.
Durante a ação, foram apreendidos quatro celulares, um notebook, duas câmeras fotográficas, dois relógios, um colar, um HD externo e diversos documentos. Além disso, os agentes localizaram R$ 119.650,00 em espécie. Um veículo Mercedes-Benz C300 também foi apreendido no local. A capturada alegou que o automóvel era emprestado e o bem aguarda a apresentação do responsável legal.
Advogados de Natacha se manifestaram sobre a prisão e afirmaram que ela teria sido injustiçada no caso. "De forma abusiva e injustificada, ela acabou sendo injustamente envolvida em investigação apenas porque, anos atrás, acabou conhecendo uma das pessoas investigadas", disse uma nota da imprensa divulgada nas redes sociais.
Comunicado alega que a prisão da bailarina foi um "equívoco". "Sua menção e prisão foi um equívoco porque ela jamais praticou qualquer ato ilícito, direto, indireto ou colaborativo", pontuou o texto.
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