Rei Charles pode reaver 'tesouros' da Coroa ao desalojar príncipe Andrew

A saída iminente do príncipe Andrew, 64, da residência real de Royal Lodge pode trazer benefícios inesperados à Coroa britânica.

O que aconteceu

Com a desocupação do imóvel, muitas obras de arte da Coroa que ali figuram podem ser recuperadas pela Royal Collection Trust, entidade que administra a coleção real de arte e o acesso público às residências oficiais.

Para o especialista em realeza britânica Robert Hardman, é uma questão de lógica que o irmão do Rei Charles, 75, tenha de deixar Royal Lodge. "Historicamente, a casa sempre pertenceu a alguém que desempenhou funções públicas em nome da nação. Isso levanta a questão: o que ele ainda está fazendo em um lugar que é, foi por muitos anos, o lar de um soberano?", questionou o escritor, em entrevista ao canal do jornal Daily Mail no YouTube.

A reforma que Andrew está realizando na residência pode acelerar o processo de 'devolução'. "A Royal Collection, que possui muitos dos tesouros ali dentro, pode dizer: 'Bem, não podemos mais ter certeza de que este lugar é seguro'. Aí, eles começarão a levar as pinturas e alguns dos móveis embora", analisou Hardman, autor do livro "Rei Charles 3º: Novo Rei, Nova Côrte".