Filho de John Lennon fala sobre perseguição do FBI para prender pai
Colaboração para Splash, em São Paulo
28/11/2024 21h52
Sean Ono Lennon, 49, falou sobre o período em que o pai, John Lennon, e a mãe, Yoko Ono, se tornaram opositores ao governo de Richard Nixon, na década de 70.
O que aconteceu
Documentos recentes revelam que o FBI e o governo americano conspiravam para prender o Lennon por falsas acusações de drogas. "O FBI estava os seguindo e grampeando seus telefones", disse Sean para a revista People. "Nixon estava tentando deportá-los, foi realmente assustador."
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Em um novo e expansivo box do álbum "Mind Games", lançado em 1973, por Lennon, Sean traz novas informações e reflexões sobre o período ativista na vida pai. Lennon e Yoko, com suas mensagens de paz e amor, se posicionavam a favor dos direitos das mulheres, contra a guerra do Vietnã, as políticas antidrogas e outras questões sociais. Isso tornou o Beatle um inimigo do então presidente Richard Nixon, que governou os Estados Unidos entre 1969 e 1974.
Para Sean, com o lançamento de "Mind Games", os pais mostraram um cansaço do ativismo radical e vontade de se afastar do front. "Acho que eles sentiram que não queriam mais estar naquele mundo. Eles perceberam que não era uma estrada divertida para eles e então queriam fazer música que atacasse menos diretamente as organizações e se concentrasse mais na paz e no amor novamente."
Com a pressão sobre uma possível deportação de Lennon entre 1973 e 1975, a relação de Yoko e John foi abalada, o que gerou um período de 18 meses de separação. Apesar do hiatus, Sean explica que o álbum não trata do término dos pais. "O álbum inteiro é sobre minha mãe", reflete.
A maioria das canções são de amor sobre ela. Meu pai declarou ao mundo que 'John e Yoko' eram uma palavra. Acho que ele sempre teve seu coração voltado para ela. Ele era tão apaixonado por ela. Eles tinham um amor lendário e acho que este álbum é infundido com esse amor.