Cláudia Abreu aprendeu a suturar e intubar para nova série: 'Muito intenso'
Cláudia Abreu, 54, é a protagonista de "Sutura", série médica que acaba de estrear na Amazon Prime Video, na qual ela interpreta a Dra. Mancini. Sua preparação foi além dos termos médicos, ela aprendeu a suturar e até a intubar.
A produção narra a história de dois médicos que iniciam um esquema de medicina ilegal. "Tem um segundo hospital clandestino funcionando em paralelo. É bem interessante esse tema, o desenvolver dessa turma. Ficamos muito concentrados, pensando o que vai acontecer no próximo episódio", afirma Vitor Búrigo no Plano Geral.
A série retrata cenas "perfeitas", segundo Búrigo, com cirurgias e cortes que deixam os espectadores "vidrados". "Dra. Mancini tem a medicina como uma bandeira de vida, uma premissa básica, ética, de salvar o paciente. Mas ela também tem as suas fraquezas", explica Claudia, no 10º Festival Pan-Amazônico de Cinema.
A atriz classificou a preparação como "muito intensa". "A gente ficou aprendendo a suturar, passamos um dia em um hospital de São Paulo fazendo uma vivência, aprendendo os primeiros socorros, aprendendo a intuba", lembra. "Ganhei o kit de sutura e eu ainda tinha que aprender a suturar com a mão esquerda, porque a doutora Mancini é canhota".
'Calígula': de escândalo erótico a drama histórico redescoberto
Um dos clássicos que marcou o início dos anos 1980, "Calígula" volta às telas de cinema nesta quinta-feira (5) em uma nova versão. A produção, na verdade, é um novo corte do diretor Thomas Negovan. "É uma nova visão da obra", diz Vitor Búrigo. "Isso é muito interessante, ver essas obras sendo revisitadas dessa maneira. E 'Calígula' é um clássico, é um épico".
O novo corte acontece após uma discussão de bastidores. Originalmente dirigido por Tinto Brass, o longa teve seu roteiro assinado por Gore Vidal, mas com intervenções de Bob Guccione na pós-produção —que, insatisfeito com a abordagem de Brass, o afastou e inseriu cenas de sexo explícito filmadas à parte, sem o conhecimento do elenco principal, o que distorceu a visão original da obra. O corte atual utiliza 95 horas de material bruto restaurado e edições para reduzir o conteúdo explícito.
O filme não foi pensado para ser erótico, um filme com cenas de sexo. Ele foi pensado para ser um drama épico, sobre o poder e a loucura. Flávia Guerra
Segundo Flávia Guerra, esse é um dos filmes mais "comentados, criticados e vistos às escondidas". "Trazemos um clássico repaginado. Eu gosto, acho interessante", avalia. "Dá uma dimensão mais histórica, mais refinada, mais chique. Tirou essas cenas todas mais eróticas, e deu esse peso a mais de drama histórico. Essa versão estreou no Festival de Cannes, em maio".
- Apresentado por Flavia Guerra e Vitor Búrigo, Plano Geral é exibido às quartas-feiras, às 11h, no canal de Splash no YouTube e na home do UOL, com as principais notícias sobre cinema e streaming. Você pode ainda ouvi-lo no Spotify, Apple Podcasts e Google Podcasts.
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