Tragédia familiar: o que Maitê Proença já falou sobre morte de pais e irmão

Maitê Proença, 66, perdeu a mãe assassinada pelo pai quando ela tinha 12 anos. A atriz teve sua vida exposta pelo apresentados Faustão em 2005, durante o quadro Arquivo Confidencial.

O que aconteceu

Maitê falou sobre o assunto no ano passado. Margot Proença Gallo foi morta a facadas pelo marido e pai dela, Augusto Carlos. O patriarca e o irmão de Maitê cometeram suicídio anos depois.

Não gosto de falar muito sobre isso. Tínhamos uma família perfeita. Depois da morte da minha mãe, ele [pai] foi morar em uma chácara e, mais tarde, morou em um manicômio. Eu perguntei porque não atirou em minha mãe, e ele disse que a faca era uma extensão do corpo dele.
Maitê Proença, em 2017

O meu problema trouxe desdobramentos terríveis, pois meu pai se matou, meu irmão mais velho se matou e várias outras coisas que não vou contar aqui, mas que lido com elas até hoje. Eu sou feliz porque consegui me organizar dentro disso.
Maitê Proença, em 2017

Atriz escreveu livro em 2008. Na obra 'Uma Vida Inventada', Maitê contou sobre as perdas que teve em uma ficção com elementos biográficos. Ela não revela o que aconteceu de fato, ou não, em sua vida.

Exposição de Faustão

Maitê teve a história, que era segredo, exposta por Faustão. O então apresentador do Domingão do Faustão (Globo) aproveitou o Arquivo Confidencial para contar que a atriz perdeu a mãe, assassinada por seu pai, quando ainda era criança.

Passei 25 anos da minha carreira pública sem falar disso, porque achava que essa história não era só minha, mas também de outras pessoas.
Maitê, em entrevista ao podcast Retiro o que eu disse

Para ela, a exposição da tragédia deu aval para que a história fosse remexida. "Um dia, fui a um programa de auditório, e contaram uma parte dessa história. A partir daquele momento, a imprensa marrom ganhou liberdade para mexer naquilo. Eu virei outra pessoa. Não era mais uma menina do mundo cor-de-rosa, eu era uma pessoa com uma tragédia".

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Por isso, ela decidiu lidar com o assunto escrevendo o próprio livro. "Escrevi um livro de ficção com muitos elementos biográficos, que foi a forma como consegui lidar com isso. Havia duas mulheres na história, para confundir, e ninguém saber quem era eu... O livro vendeu 150 mil cópias".

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