Inferno em La Palma: polêmica cerca série que desbancou 'Senna' na Netflix
Colaboração para Splash, em São Paulo
18/12/2024 14h47
"Inferno em La Palma" foi a minissérie que desbancou "Senna" do primeiro lugar do Top 10 da Netflix. A novidade da plataforma, de origem norueguesa, narra uma catástrofe global após a erupção de um vulcão em La Palma, uma das Ilhas Canárias.
Inferno em La Palma: polêmica e detalhes da produção
O enredo de "Inferno em La Palma" é inspirado em uma teoria antiga de que o mundo, de certo modo, entraria em colapso quando essa ilha se partisse em duas. A divisão terrestre ocasionada pela erupção de um vulcão provocaria um tsunami colossal, devastando a população da região, mas causando uma catástrofe a nível global.
O tema central por si só já causou polêmica, sobretudo entre os residentes das Ilhas Canárias e estudiosos. Uma publicação local rechaçou o teor da produção, uma vez que a teoria já foi descartada por grande parte da classe científica. O principal receio é que a minissérie afaste turistas.
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A produção norueguesa da minissérie insiste no catastrofismo, e presta um péssimo serviço à ilha artigo do jornal La Voz de La Palma
Criada por Martin Sundland, Lars Gudmestad, Harald Rosenløw-Eeg, a minissérie capta clichês das produções sobre catástrofes naturais. O clima de suspense constante é o que prende o espectador, que acompanha o desespero da família de noruegueses, em férias no local, lutando para sobreviver após a erupção vulcânica e um alerta de tsunami.
São quatro episódios que perpassam a corrida contra o tempo dos personagens para saírem da ilha de La Palma em direção a Tenerife, uma ilha bem maior. Em cada um deles há desfechos de tirar o fôlego, que englobam os efeitos do vapor tóxico oriundo das chamas do vulcão, tentativas de fuga por meio aéreo, entre outros.