'Nunca separamos': resiliência ajuda a desatar briga, dizem Bruno e Marrone
Bruno & Marrone celebram 38 anos de parceria em cima dos palcos e ostentam sucessos que transcendem gerações. Carismáticos e brincalhões, os sertanejos sabem muito bem o caminho percorrido para atingir o posto de uma das duplas mais queridas do país e não titubeiam para dizer que a "resiliência" é o segredo do sucesso de anos de trabalho.
Segredo é permanecer. A gente está renovando o tempo inteiro, fazendo coisas diferentes. Nunca nos separamos e sempre demos prioridade para nossa carreira. Todas as brigas, a gente tentava desatar e deu certo. Acho que essa resiliência, esse comportamento, o amor à música, o amor à missão, o prdãoe, o amor além de tudo, fez a gente chegar até hoje. Bruno, em entrevista para Splash, no Universo Alegria de Porto Alegre-RS
"Sem o povo, nós não somos ninguém"
Bruno e Marrone têm noção do tamanho atingido dentro da música sertaneja. Apesar de terem sucessos na boca do povo, os artistas evitam rótulos de "atingiram o topo" ou "já conquistaram tudo o que queriam". A meta é seguir trabalhando e cantando pelo Brasil afora.
Acho que no topo é só Deus. A gente vai continuar trabalhando até Deus nos dar saúde para levar alegria através da música, que é a nossa missão. Enquanto Deus permitir, a gente está aí mesmo. Topo, topo é só Jesus Cristo.
Bruno
"Ele falou tudo. A gente está aqui para levar alegria. Enquanto Deus nos der oportunidade e saúde para poder fazer show, vamos levar alegria para o Brasil inteiro e para a galera que fez o nosso sucesso", completa Marrone.
Carinho do público é o combustível, segundo Marrone, para dupla sertaneja seguir na estrada sem cogitar aposentadoria dos palcos. "Sem o povo, nós não somos ninguém. É só gratidão a todos os nossos fãs do Brasil inteiro que gostam da gente, que amam a gente. Enquanto Deus está dando saúde, a gente vai continua aí. Fazer o que a gente gosta e o que a gente ama."
"Primeiro impacto foi difícil"
Bruno & Marrone são nomes garantidos nos principais festivais de música sertaneja do Brasil e promovem grandes eventos para lançamento de projetos —como farão com "Inevitável - A Festa", em 2025. Quem os vê hoje colhendo bons frutos do trabalho e sendo bem remunerados nem imagina que eles poderiam ter desistido da música em virtude de um golpe.
A primeira vez que fomos cantar, eu e o Marrone, nós cantamos uma semana numa barraca de exposição de Goiânia. O cara, o contratante, fugiu no penúltimo dia e não pagou a gente. Eu fiquei rouco uma semana, demorei mais 15 dias para sarar a voz e não recebemos nada. Quer dizer, o primeiro impacto foi bem difícil, mas a gente continuou, permaneceu e graças a Deus deu certo.Bruno
Marrone destaca que o percalço serviu para fortalecer a parceria com Bruno. "A gente não tinha experiência de nada. Ali, aprendemos."
* O repórter viajou ao festival a convite da organização.
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