Justiça mantém preso ex-MasterChef suspeito de estuprar criança de 12 anos
A Justiça de Florianópolis manteve a prisão de Jason de Souza Junior, ex-participante da 9ª temporada do MasterChef Brasil, suspeito de estuprar criança de 12 anos. Ele nega a acusação.
O que aconteceu
O advogado de Jason, Marcos Paulo Poeta dos Santos, explicou que o ex-participante passou por uma audiência de custódia virtual, nesta quinta-feira (2), na qual foi decidido pela manutenção da prisão. "Na audiência de custódia, foi decidido inicialmente pela manutenção da prisão, dada a suposta gravidade do delito", disse ele para Splash.
O chef foi detido na Penitenciária da Agronômica na quarta-feira (1º). "Ao receber as informações, o delegado de plantão, Cleber Serrano instaurou inquérito policial e, junto de sua equipe, deu início aos procedimentos investigativos em busca de elementos comprobatórios, oitiva da vítima e familiares, entre outras ações", disse a Polícia Civil, em nota enviada à reportagem.
Ex-participante teria abordado a vítima na frente de casa, por volta das 14h, do dia 31 de dezembro, ameaçando-a com uma arma. A garota foi levada para as imediações da Universidade Federal de Santa Catarina, segundo informou a NSC TV.
Após o crime, a menina foi abandonada próximo à residência. A vítima registrou queixa na delegacia, descrevendo o suspeito e o veículo. Um laudo pericial confirmou o estupro.
Polícia Militar de Santa Catarina, com base nessas informações, identificou Jason e o carro, prendendo-o na manhã de quarta-feira . A vítima teria reconhecido Jason pela barba, uma cicatriz na barriga e o veículo utilizado.
Com base no que foi apurado pela investigação, a autoridade policial lavrou auto de prisão em flagrante delito e o investigado foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça. Polícia Civil
Jason nega as acusações e disse que conheceu a suposta vítima em um aplicativo de namoro. Em nota, sua defesa afirma que ela "informava em seu perfil uma idade superior à que realmente tinha, e que a denúncia foi baseada apenas no relato de sua mãe."
"A defesa está pedindo ao juízo diligências complementares, incluindo a análise das interações anteriores entre as partes, que podem trazer uma nova perspectiva. Reafirmamos a presunção de inocência e pedimos que aguardem o desenrolar das investigações sem conclusões precipitadas."
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