Briga, homofobia e surra no presidente: as polêmicas de Cássia Kis
De Splash, em São Paulo
04/01/2025 09h26
Cássia Kis, 66, chamou atenção nesta semana ao ser flagrada batendo boca num supermercado após se irritar com mulher que usava biquíni.
Atriz acumula polêmicas
Em 2022, ela disse que "a pandemia foi maravilhosa" porque foi nesse período que ela se descobriu conservadora. "Eu estou com a vida cheia de Deus muito recente. Essa pandemia foi maravilhosa para mim, ela me trouxe a verdade", disse em live com Leda Nagle na época.
Eu voltei pro Brasil Paralelo e quando eu vi estava descobrindo a direita, eu tava descobrindo que era conservadora e a verdade. É tudo junto. Cássia Kis
Até hoje, ela responde a processo de homofobia por fala nessa mesma live. Na conversa com Leda Nagle, Cássia Kis disse que casais homoafetivos têm o objetivo de "destruir a família". Sem provas, ela declarou: "Não existe mais o homem e a mulher, mas a mulher com mulher e homem com homem, essa ideologia de gênero que já está nas escolas. Eu recebo as imagens inacreditáveis de crianças de 6, 7 anos se beijando. Duas meninas dentro de uma escola se beijando, onde há um espaço chamado beijódromo".
Nesse mesmo processo, ela se disse desempregada para reduzir valor de indenização. Os advogados de defesa citaram liberdade religiosa para justificar a fala da atriz, e disseram que a indenização poderia levá-la à falência.
Ainda em 2022, Cássia Kis participou de protestos antidemocráticos. Após a vitória de Lula (PT) nas eleições daquele ano, foram organizados protestos pedindo uma intervenção militar — o que contraria a Constituição Brasileira. Cássia Kis foi filmada em uma das manifestações:
Durante as gravações da novela "Travessia", a atriz foi denunciada por destratar funcionários da Globo. Segundo o colunista de Splash Lucas Pasin, mais de dez funcionários denunciaram que a atriz gritava no set e destratava colegas, inclusive com comentários preconceituosos. Antes mesmo das denúncias, ela se indispôs com colegas ao interromper cenas para orar contra a vitória de Lula (PT) nas eleições.
Apesar de ter se tornado apoiadora de Bolsonaro (PL), ela se posicionava contra o político na pandemia. Em entrevista à revista Veja em 2020, ela afirmou: "Choro todos os dias e às vezes tenho a sensação de que estou testemunhando o fim do mundo, porque não dá para viver em paz sabendo que tem gente sem ter o que comer, sem acesso à saúde... Os absurdos que [Bolsonaro] diz são coisas de criança, de homem mimado. O Bolsonaro tinha que levar uma surra de cinto da mãe dele".