'Símbolo de resistência': 5 vezes que a representatividade marcou o BBB
O BBB (Globo) teve momentos em que a representatividade chamou a atenção do público. Confira alguns deles a seguir:
Festival de Parintins
O Festival de Parintins é o maior espetáculo folclórico do país e ganhou notoriedade no BBB 24. Isabelle é cunhã-poranga do Boi Garantido e foi criticada pelos colegas por tratar sobre o assunto em vários momentos. Depois do programa, o festival foi reconhecido como manifestação da cultura nacional.
Discurso sobre religião
Após episódios de preconceito, Tadeu Schmidt exaltou a diversidade religiosa. Na situação, Key Alves, Gustavo e Cristian foram acusados de intolerância religiosa.
Cada um com sua crença e respeito tem que estar acima de tudo. Todas as religiões têm o nosso respeito. Nenhuma religião é melhor ou pior que as outras. Não tem religião do bem e do mal. Todas têm os mesmos respeitos, todas têm a nossa admiração. Então é assim no Brasil e é assim no BBB.
Eliminação de Lina
Tadeu se emocionou no discurso de despedida de Lina. O apresentador reforçou sua representatividade dentro e fora do programa.
Por sua causa, o Brasil inteiro sabe: não tem mais desculpa para errar o pronome. É ela. Por sua causa, Lina, não tem mais desculpa para errar o artigo. É a travesti. E é travesti e não alguma palavra pejorativa. Quem é capaz de medir o quanto esses erros mexeram com as pessoas aqui fora, o quanto definiram trajetórias aí dentro? Não foi só o Junior que você matou, Lina, você matou também um bocado de preconceitos. E para conseguir isso, Linn não teve que bradar. Ela apenas aceitou se expor inteira.
Discurso em libras
O apresentador encantou Jessilane ao fazer uma parte de seu discurso em libras. Ele disse "você pode tudo" com a linguagem de sinais.
Respeito ao black power
Tiago Leifert corrigiu um preconceito de Rodolffo no BBB 21. Ele fez um discurso exaltando o cabelo black power.
Um cabelo black power não é um penteado. É um símbolo de luta, resistência. Os americanos dos anos 70 usavam como símbolo antirracista. Quando a gente fala sobre o cabelo do João, você está falando de um símbolo, do que o João é. Da ancestralidade. O black é uma coroa (...). A dor do João é legítima. A dor que o João sentiu não vê diferença entre um comentário maldoso e um comentário inocente. Por isso que nós, brancos, precisamos nos informar. Não tem isso de não ter acesso, você é artista!
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