Gentili detona Bolsonaro por críticas à Ficha Limpa: 'Vai tomar no c*'
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Danilo Gentili detonou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), após o político tecer críticas e defender a revogação da Lei da Ficha Limpa.
O que aconteceu
Gentili compartilhou vídeo em que Bolsonaro critica a legislação que impede condenados de disputarem cargos públicos. O humorista e apresentador detonou a postura do ex-presidente, de quem ele já foi apoiador. "Vai tomar no seu c*, vai", escreveu o famoso.
Danilo também acusou Jair de fazer conluio para livrar o filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), no escândalo das rachadinhas. "Você abraça ministro pra livrar seu filho rachador da cadeia".
Vai tomar no seu cu, vai
-- Danilo Gentili (@DaniloGentili) February 7, 2025
Voce abraça minsitro pra livrar seu filho rachador da cadeia. https://t.co/ALdRVuJGgR
Entenda
Bolsonaro, que votou a favor da criação da Ficha Limpa quando ela foi aprovada no Congresso, agora defende a extinção da lei. O ex-presidente, que está inelegível até 2030 por determinação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), defende um PLP (projeto de lei complementar) do deputado federal Bibo Nunes (PL-RS), que diminui o tempo em que um condenado, como é o caso dele, pode ficar sem disputar eleições.
Na atual legislação, o período de inelegibilidade para condenados é de oito anos. O projeto de Bibo, defendido por Bolsonaro, quer que esse período caia para dois anos. Caso o PLP seja aprovado, o ex-presidente pode ficar apto a concorrer novamente em 2026.
Bolsonaro mudou discurso e agora diz que Ficha Limpa "persegue políticos de direita". No entanto, ao contrário do que disse o ex-presidente, a lei já foi aplicada para políticos de todos os espectros, inclusive nomes proeminentes da esquerda, a exemplo de José Dirceu, entre outros.
Jair Bolsonaro sofreu duas condenações no TSE e está inelegível até 2030. O ex-presidente foi condenado por disseminar fake news sobre a lisura do sistema eleitoral brasileiro em uma reunião com embaixadores, e por uso indevido da comemoração do 7 de Setembro, em 2022.
Defesa de Bolsonaro recorreu de ambas as condenações. Os advogados do ex-presidente impetraram recursos no próprio TSE e no STF (Supremo Tribunal Federal). As ações recursais seguem em análise, mas Bolsonaro permanece inelegível.
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