Conteúdo publicado há 1 mês

DJ que sofreu amputações após superbactéria é casado com jornalista

O DJ Julio Andrade, 35, conhecido como EleMesmo, sofreu múltiplas amputações após contrair uma superbactéria no hospital Casa de Portugal, no Rio de Janeiro. Ele perdeu a perna esquerda, dedos do pé direito e dedos da mão direita.

Quem é o DJ Ele Mesmo?

Julio nasceu na Ilha do Governador (RJ) e é DJ profissional desde os 19 anos. Ele também é jornalista e trabalhava como assessor parlamentar na Câmara do Rio.

A lista de palcos em que já se apresentou é longa. Julio já tocou em locais como Teatro Odisseia, Cine Lapa, Vivo Rio, Circo Voador, Museu do Amanhã, Museu de Arte Moderna, Casa da Matriz, etc.

Após a amputação, se tornou um ativista PCD. "Essa condição me faz hoje ser um defensor de acessibilidade irrestrita. Acessibilidade não é você colocar rampas, mas eu poder me locomover como todos sem precisar da interferência de ninguém", escreveu em post no Instagram.

É casado com a também jornalista Maira Gama, com quem teve João Francisco, de 6 meses. O bebê nasceu apenas 4 dias após a alta hospitalar de Julio. "Para mim, essa foi a pior parte. Planejamos muito o João e foi muito dolorido não estar com minha esposa nesse momento. Peguei meu filho no colo tempos depois, mas no parto tive de acompanhar pelo celular", disse ele em entrevista ao UOL.


O DJ também é torcedor do Botafogo e, após a recuperação, comemorou o time vencendo a Libertadores. "Tirei o pé frio por causa dessa taça", escreveu no Instagram, de forma humorada.

Continua após a publicidade


Outro lado

O Hospital Casa de Portugal negou a versão de Trindade e disse que o caso será discutido na esfera judicial. "O Hospital Casa de Portugal esclarece que os fatos apresentados não condizem com a realidade, sendo certo que serão amplamente discutidos e comprovados na esfera judicial", afirmou.

Trata-se de paciente admitido para cirurgia eletiva realizada por equipe odontológica externa de sua preferência e escolha, que sofreu complicações decorrentes do procedimento, permanecendo nas dependências do nosocômio por 3 dias, com posterior transferência para outro hospital para realização de ECMO.
Hospital Casa de Portugal

A instituição afirma que seguiu "todos os procedimentos cabíveis e adequados" e "normas de controle de infecção". "Lamentamos o desfecho de sua cirurgia eletiva", diz texto. "Reiteramos ainda que em respeito ao paciente e ao sigilo médico, maiores esclarecimentos serão prestados pela via adequada. O Hospital Casa de Portugal reafirma seu compromisso com todos os seus usuários prestando um serviço de qualidade voltado ao restabelecimento da saúde de seus pacientes."

A Bradesco Saúde informou que "não comenta casos levados ao Judiciário".

Deixe seu comentário

O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.