Nicole Kidman não se considera estrela de cinema: 'Amo explorar e testar'
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Nicole Kidman, 57, é a protagonista de "Holland" (Prime Video), mais um filme na atual sequência de muitos projetos da atriz. O suspense vem na esteira de "Expatriadas", "Tudo em Família", "O Casal Perfeito", "Enfeitiçados", "Babygirl" e da segunda temporada de "Operação: Lioness". Todos lançados desde 2024.
Apesar de ser o "rosto" de muitos desses projetos, a australiana diz que não se considera uma "estrela de cinema" tradicional.
Kidman se vê como uma "character actress", uma atriz conhecida por interpretar personagens excêntricos e únicos. Em Hollywood, os "character actors" não são conhecidos por protagonizarem filmes, mas, sim, por complementá-los com personagens marcantes. Alguns exemplos são Jennifer Coolidge ("Legalmente Loira", "White Lotus") e Ken Jeong ("Se Beber, Não Case!").
Eu amo criar personagens. Amo explorar. Parte da jornada de ser uma pessoa artística é dizer: 'O que é aquilo ali? O que é isso?' e testar coisas. [...] E eu estou em uma posição em que posso testar e apoiar pessoas que estão em um caminho similar, de tentar coisas artisticamente e encontrar pessoas que fazem isso na frente e por trás das câmeras.
Nicole Kidman, em conversa com a imprensa para promover "Holland"
Para ela, poder experimentar é um dos maiores presentes da vida de atriz. "É um presente magnífico de uma jornada em que todos estamos. Eu nunca vou me esquecer de como isso é glorioso, porque muitas pessoas não podem fazer isso em suas vidas. Nós podemos. E eu dou muito valor a isso", diz.
Em "Holland", Kidman também viu a oportunidade de interpretar uma personagem que nunca havia vivido antes, além de poder produzir o filme. Ela vive Nancy Vandergroot, professora e mãe de uma família margarina em uma cidade com raízes holandesas, em Michigan. Ela começa a suspeitar do marido (Matthew Macfadyen), um médico reconhecido na comunidade. Com a ajuda do também professor e amante (Gael García Bernal), ela acaba desmontando mentiras e se enredando em uma teia complexa e cheia de reviravoltas.
Nicole faz escolhas ousadas. [...] Vê-la tornar-se Nancy foi magnífico e inspirador. Se você é alguém como Nicole Kidman ou Gael García Bernal, que tem uma grande carreira, e ainda está se arriscando, isso mostra o quanto você ama o que faz. Esse compromisso está ligado ao amor. Ver isso em ação com todos esses atores foi inesquecível.
Mimi Cave, diretora de "Holland"
Gael García Bernal diz que "se apaixonou" pela história e, por isso, topou participar do projeto. Ele vive um professor solitário que acaba se apaixonando por Nancy e ajudando-a a investigar o marido. "Há algo misterioso e encantador nela, uma confiança imediata, uma simplicidade. [...] Nancy parece ser a única pessoa capaz de enxergá-lo. E depois passa a enxergá-lo de outra forma. Há uma conexão imediata e por aí vai", diz o ator.
É um filme que vai te deixar na expectativa, pensando: 'Isso está acontecendo de verdade? O que está acontecendo?'. Eu adoro quando isso acontece.
Gael García Bernal
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