Conteúdo não recomendado para menores
Só para assinantesAssine UOL

'Eu sei onde você mora': o vizinho safado que aparece sempre na hora certa

Que que eu tô fazendo aqui, nua e pendurada em cordas que sustentam minhas pernas, minhas costas e minha cabeça, enquanto ele tá ali, acendendo um cigarro, tomando um gole de vinho, nu, vindo na minha direção?

Ele era um amante que gostava de passar a noite inteira entre conversas, bebidas e pegações. Não havia rapidinhas com ele.

A graça estava em transar entre conversas, sem obrigação de meter até gozar, apenas aproveitar a companhia um do outro e deixar o tempo correr. Tomar um banho, abrir mais um vinho, filosofar sobre filmes, história ou música, voltar pro quarto, transar mais um pouco. E assim seguia a noite.

Ele sempre teve esse hábito de aparecer no momento certo. Me ligava na saída da balada, mandava mensagem nos meus raros momentos sozinha em casa, dava sinal de vida quando eu também buscava algo divertido pra fazer. E era bem conveniente que ele morasse a minutos de casa.

Já cheguei a seguir para casa dele de bicicleta depois de uma festa de Halloween, totalmente travada (não façam isso, crianças). Levei um tombo humilhante bem na frente da polícia e quase que a noite acabou na delegacia.

Tive que continuar a pé e cheguei toda derrotada na porta da sua casa. Ele lá com o vinho, me olhando do alto dos seus 2 metros de altura, como se eu fosse uma menina levada: "Tá precisando de um corretivo, isso sim".

Uma vez, saindo de uma festa, vi que havia algumas mensagens perdidas. Ele estava pela cidade, mas já a caminho de casa. Liguei dizendo onde estava e, nem dez minutos depois, apareceu uma SUV preta na porta da festa pra me buscar. Ele dentro, motorista na frente. Eu sem entender nada.

"Eu sei onde você mora, seu aspirante a milionário", e ele ria, me disse apenas que quis sair pela noite para curtir tudo o que tinha direito, sem se preocupar. Já passava das cinco da manhã, era hora de seguir pra casa.

No carro, contei que estava numa das festas de sexo que adoro e ele reclamou que eu não o chamei. Disse que havia passado por um clube de striptease com alguns amigos e estava com certo tesão acumulado.

Continua após a publicidade

Olhei pra ele ali sentado, me encarando como se a noite estivesse só começando. Passei a mão pela sua calça e ele disse algo ao motorista, que prontamente levantou o retrovisor para nos dar privacidade.

Montei em cima dele e nos agarramos. Nem me dei conta de que minha blusa já estava longe. A saia se manteve no lugar, até porque não era vista exatamente como um obstáculo, mas minha calcinha também já seguia o destino da blusa.

O carro em alta velocidade e a gente no banco de trás, entre beijos, toques e dedos. Achei uma camisinha no bolso da calça dele. Abri seu zíper e tirei seu pau já totalmente pronto pra ação. Coloquei a camisinha e comecei a cavalgar enquanto ele afundava o rosto nos meus peitos.

Eu segurava no apoio de cabeça e sentava mais forte, fazendo ele gritar, e o calava com um beijo para não atiçar ainda mais o motorista.

O vizinho me apertava as coxas enquanto eu o colocava cada vez mais fundo e sentava mais rápido, fazendo-o revirar os olhos. Já estávamos perto de casa quando eu saí de cima e tratei de me recompor, tal qual a mulher recatada que sou.

Descemos do carro na casa dele. O discreto motorista me fez um aceno cúmplice, digno de um fiel escudeiro, que certamente respeitou a privacidade do chefe. Mas será que respeitou mesmo?

Deixe seu comentário

Só para assinantes