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Transei com pagodeiro famoso no voo de ida pra minha despedida de solteira

Conheci meu atual marido, Caio*, em 2015 durante o Carnaval de rua em São Paulo e a gente começou a ficar. Ele morava no Recife e voltou para a cidade natal um mês depois desse primeiro encontro, mas combinamos de manter contato. Eu não acreditava em relacionamento à distância, mas a gente tinha muito a ver um com o outro, e a evolução foi natural.

A gente se via a cada dois meses em viagens curtas, então praticamente só saía para comer e voltava para transar —muito!

Claro que entre uma trepada e outra rolava muita conversa. E essa mistura de sexo bom e conexão intelectual mantinha o relacionamento vivo, mesmo à distância. Dois anos mais tarde, e depois de mais conversa, decidimos que eu me mudaria para Recife, já que poderia trabalhar um tempo como freelancer até conseguir um emprego mais estável. Nenhum de nós queria continuar vivendo no aeroporto.

Ele já tinha uma viagem marcada com os irmãos para o Pantanal e decidiu que essa seria a despedida de solteiro dele. Aproveitei a deixa e combinei de visitar uma amiga em Nova York e comemorar também meus dias de solteirice, sem intenção de envolver nenhum tipo de putaria, porém...

Pinta de pitboy, cabelo arrepiado

No dia do embarque avistei esse cara ainda na sala de espera: pinta de pitboy, cabelo arrepiado, musculoso, falando alto e cheio de marra: absolutamente nada a ver comigo. Ele viajava com uma galera e percebi que eram uma banda. Um dos meninos estava com uma namorada que reconheci —uma modelo que tinha ficado famosa no começo dos anos 2000 por namorar jogadores de futebol— e eu ainda não tinha a menor ideia de quem eram as outras pessoas, se famosos ou não. Fiquei observando toda a movimentação, por pura diversão. Quando embarcamos, por ironia do destino, meu assento no fundo do avião era ao lado do "marrentinho". Nos olhamos antipaticamente, e a viagem começou.

Fomos nos falar só quando começou o serviço de bordo e eu pedi vinho. Tomei um copo e pedi outro. Encorajado, o cara começou a me acompanhar. Falamos muito pouco. Não perguntei o nome dele, nem ele o meu, mas a gente começou a se olhar e sorrir de um jeito safado —não sei se por conta do vinho de qualidade duvidosa ou tédio ou fetiche.

Não demorou meia hora para as luzes apagarem e eu enfiar a mão dele dentro da minha calça.

O tesão era bizarro: acho que eu nunca tinha ficado tão molhada quanto naquele momento.

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E ele sabia usar os dedos bem, enfiando um bem fundo dentro de mim e usando outro pra esfregar meu clitóris. Enlouqueci e precisei cobrir a boca com uma almofada pequenininha para gozar sem fazer barulho. E era só a primeira vez.

Uma posição inocente

Usamos a coberta do avião e consegui me deitar numa posição tão inocente que eu parecia estar dormindo com a cabeça no colo dele, mas na verdade estava com seu pau todinho na minha boca. Chupei com gosto e foi a vez dele gozar. Engoli, não tinha outro jeito.

Pausamos, rimos e eu peguei no sono. Ele também dormiu.

Era um voo longo e quando acordei ainda faltava metade da viagem. Ele logo acordou, sorriu e apontou para o pau, duríssimo, por baixo do jeans. Fiquei com tesão de novo. Ele queria ir para o banheiro, mas fiquei com receio, então muito discretamente tirei meu jeans por baixo da coberta e coloquei uma das pernas por cima dele.

Ele já estava com uma camisinha no bolso, colocou e conseguiu se virar só um pouco de lado e me penetrar ali mesmo. Foi uma transa lenta e silenciosa e, para evitar muito movimento, ele metia bem fundo e ficava ali por alguns segundos, sem tirar. Sentir aquele cara um tempão dentro de mim me enlouqueceu. Gozei forte mais uma vez e, logo em seguida, ele gozou de novo, subiu as calças e foi pro banheiro descartar o preservativo.

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Imagem
Imagem: Adams Carvalho/UOL

Em volta, todo mundo parecia dormir. Dormi também e só acordei de novo na hora de o avião pousar. Ele me ajudou a pegar minha mala no compartimento superior do avião, esperamos na fila e saímos normalmente, como desconhecidos. Nos despedimos cordialmente, sem beijinho ou aperto de mão, sem trocar nomes ou número de telefone. Eu me sentia nas nuvens, poderosa e extasiada.

É impressionante o que a gente é capaz de fazer quando o tesão bate. Mesmo inesperada, minha despedida de solteira foi a melhor do mundo e fechou o capítulo da minha solteirice com louvor —e um segredo guardado a sete chaves.

Só fui descobrir o nome dele dois dias depois, quando vi um outdoor na Times Square com a foto da tal banda: fariam um show de pagode em Nova Jersey no dia seguinte. Dei um sorriso e sinto tesão até hoje só de lembrar. Aposto que ele também.

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