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'Atrás de uma gozada fácil antes de ir pra casa': banheirão no metrô de SP

Já passa das 19h e uma movimentação grande toma conta do banheiro masculino de uma grande estação de trem e metrô da zona leste de São Paulo. A cada desembarque dos vagões, o mezanino, onde ficam os banheiros, recebe homens de todos os tipos que, não tão discretos assim, levantam o radar dos olhos e o pau entre as pernas para tentar uma gozada fácil antes de chegar em casa.

Cansado de um dia exaustivo e apertado para mijar, corri no banheiro da estação para aguentar mais uma hora no ônibus até em casa. Ao entrar no banheiro, um cenário digno das saunas do centro da cidade.

Os dois únicos mictórios ocupados por dois homens batendo punheta —um para o outro, claro. Na fila, dois caras na minha frente, um já pegando no pau, em dúvida se entrava na pegação, e outro, assim como eu, indiferente ao que acontecia e mais preocupado em aliviar a bexiga.

Das duas cabines, apenas uma funcionando, a outra interditada para um casal que queria ir para os "finalmentes". Em um canto, o faxineiro da estação já estava com a calça de elástico abaixada e uma rola descomunal chupada por um careca de aliança no dedo. Aquele dia especificamente eu só queria mijar, entrei na cabine e fui embora. Dias depois, entrei na roda também.

Numa dessas passadas pelo banheiro conheci Lucas*, um loirinho de 19 anos que estava doido para gozar antes de chegar em sua casa em Mauá (Grande SP). Bastou eu olhar para o lado e ver aquele pau enorme, grosso e da cabeça rosinha para ficar com a rola dura que nem pedra entre as mãos.

Quando percebeu que eu também estava a fim, Lucas pegou no meu pau e eu no dele e começamos a bater punheta um para o outro. Nessa hora, o faxineiro entrou e só bateu o olho na gente. Deixou o balde num canto, pegou de leve no próprio pau e saiu dando uma risadinha sacana.

Estava claro que ele ia deixar a coisa rolar. Percebendo isso, Lucas logo inclinou o corpo e caiu de boca no meu pau enquanto batia uma para si. Dei umas batidinhas com a rola na cara dele e, um minuto depois, ele se levanta e goza litros dentro do mictório.

Acelerei minha mão e coloquei ele de joelhos para beber todo o meu leite. Além de engolir tudo, Lucas deixou meu pau limpinho, pronto para ir embora tranquilo para casa. Do lado de fora, trocamos contato, mas nunca combinamos um motelzinho.

Mas se engana quem pensa que essas situações acontecem apenas em banheiros de estações de trens e metrôs. Em um shopping em região nobilíssima de São Paulo, o banheirão não só é famoso de boca, como vira e mexe aparece em algum Twitter de sacanagem.

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O banheiro do shopping tem mais estrutura e oferece mais mictórios, cabines e banheiros disponíveis para a pegação. Identificar quem está a fim de algo a mais é coisa fácil: demorou muito no mictório e fingindo estar balançando o pau para não molhar a cueca é tiro certo. Basta trocar um olhar e pronto.

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Imagem: Adams Carvalho/UOL

Sempre há a possibilidade de olhar no Grindr. Foi assim que conheci um estudante morador das redondezas. Ele me chamou pelo aplicativo, trocamos fotos e fomos para um banheiro mais tranquilo. Ele começou a me chupar, a boca quentinha e babando bastante para facilitar a punheta quando a boca cansava.

Foi quando um tiozão entrou e pegou o moleque batendo a testa na minha pélvis. De aliança e tudo, ele parecia não ter muita experiência, se juntou ali e, quando vi, era uma rodinha de sexo formada. Assim chama muita atenção! Guardei o pau duro na cueca, lavei a mão e pulei fora. Fiquei com receio de ser flagrado pelo faxineiro, que tinha cara de quem chamaria o segurança.

*O nome foi trocado a pedido da fonte

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