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'Transei 3 dias e vi ele ser comido por outra': como desencalhei na suruba

Conheci Richard* na minha primeira festinha liberal em Londres. Mas antes de falar sobre ele, que hoje é meu namorado, preciso falar sobre Veronica*.

A conheci por meio de uma amiga em comum e de cara nos demos muito bem —bem demais. Em uma terça-feira qualquer, eu, ela e minha amiga fomos beber vinho e conversar no Hyde Park, até então um encontro de boa.

Começamos a falar das nossas experiências sexuais, e fui percebendo uns olhares diferentes de Veronica para mim. Eu tinha acabado de sair de um casamento, sem sexo, frustrante, e estava com uma agenda de trepadas fixas por semana: às terças-feiras, um francês que adorava fazer oral; às quintas, um britânico e, aos sábados, uma brasileira deliciosa.

Dias depois surgiu o convite para uma festinha na casa de Veronica com o seu marido, Niko*, um esloveno. Até então, seria apenas um churrasco no quintal. Nada que desse a entender o que rolaria.

Sábado era o dia da festa. Cheguei meio tarde e encontrei os convidados já bem chapados —de modo geral, o pessoal aqui, ao menos em Londres, bebe bem mais que no Brasil.

Cumprimentei a todos e reparei nesse cara estiloso, lindo, num canto. Entre uma cerveja e outra, Veronica me agarrou, mas parou e disse: "Por que você não beija Richard também?". E puxou aquele cara estiloso. Nos beijamos os três, depois os dois e, em seguida, nós dois.

E assim demos início à putaria que rolou no jardim do subúrbio de Londres. Veronica coloca a mão no pau de Richard e puxa minha mão para fazer o mesmo. Nós três nos beijamos, passando as mãos um no outro.

Nesse momento, Niko surge e apenas sorri, senta-se ao nosso lado e coloca a mão na minha perna. Decidimos ir para o meu apartamento, pois nem todo mundo daquela festinha estava a fim de transformar o rolê em uma suruba.

Perguntei se Richard se juntaria a nós e ele, num olhar misto de tesão e apreensão, disse sim. Depois, Richard me confessou que nunca havia feito nada assim, mas se deixou levar pelo clima.

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No táxi, Veronica e eu fomos nos tocando e gemendo no ouvido de Richard, nosso novato ali. Quando finalmente chegamos em casa, tiramos os casacos, coloquei uma música para criar um clima e logo Niko me beija.

Enquanto Niko desce as mãos pelo meu peito, Veronica vem por trás e começa a tirar minha roupa. Me viro e saio do meio dos dois para beijar Richard. Desço por seu pescoço, barriga e tiro o pau dele para fora do jeans para cair de boca. Tem algo na textura dos paus britânicos que me atrai, não sei explicar.

Fiquei ali, chupando por um bom tempo, até a boca de Veronica se encontrar com a minha, enquanto Richard se joga para trás no sofá, caindo literalmente de tesão. Niko puxa minha calcinha para o lado, começa um oral e, logo em seguida, vira meteção. Veronica e Richard se mordem, se acariciam e metem ao nosso lado.

Quando Veronica sai de cima de Richard, Niko começa a transar com ela, que me beija, ao mesmo tempo em que Richard me fode de quatro. As posições mudam enquanto Richard continua me comendo. Passo a chupar o pau de Niko. Foi assim até cada um gozar em um idioma.

Paramos um pouco para descansar. Vou até a cozinha pegar uma água e, quando volto, Veronica e Richard estão se beliscando novamente e recomeçam a trepar. Eles têm um fetiche por mordidas e beliscões, um pouco além do que eu curto. Deixo eles se divertirem e durmo, cansada, depois de gozar tanto.

Por volta das 10h, acordo abraçada a Richard. Nós nos tocamos, o tesão reaparece e começamos a meter. Veronica surge e se toca, enquanto nos acaricia e me beija. Ela começa a dedar Richard no mesmo ritmo em que ele me come. Nem preciso dizer o quanto ele gozou gostoso assim, não é? Niko se une e transamos os quatro.

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Imagem: Adams Carvalho/UOL

Paramos, almoçamos e voltamos para a cama por mais algumas horas. A putaria continuou até o casal ir embora, na segunda-feira. Mas Richard continuou em casa. Nossa química foi absurda desde o primeiro beijo —a três— e nos sintonizamos demais. Enquanto eu trabalhava ao longo do dia, a gente se pegava de novo, explorando ainda mais o corpo e o prazer um do outro.

Finalmente ele foi embora, mas dois dias depois nos encontramos novamente e estamos juntos há quatro anos. Sem dúvida, conhecer ele como nos conhecemos, numa suruba, foi fundamental para a ótima vida sexual que temos hoje.

Aquela foi a primeira experiência de Richard em uma suruba e, meses depois, tivemos outra primeira vez juntos: experimentamos um cintaralho. Nunca tinha usado e tive um orgasmo ao vê-lo gozar ao ser comido. Nunca senti nada parecido. Mas essa história fica para uma próxima vez.

* Os nomes foram alterados a pedido da entrevistada.

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