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'Todo dominado': me descobri bissexual ao gozar com o pé da minha amiga

Eu me entendia como gay desde a adolescência e, ao contrário de muitos amigos, nunca questionei minha sexualidade. Só que, aos 32, tive uma surpresa ao me ver atraído por uma das minhas melhores amigas —graças aos pés dela.

Era 2022 e terminei meu casamento de quase dez anos com Guilherme*. A pandemia gerou uma crise em nossa relação e nos separamos. Fiz o que todo mundo faz quando se separa: comecei a sair e a beber com uma frequência maior do que seria saudável.

Reencontrei com Tássia*, com quem tinha feito faculdade e que também se redescobria como solteira. Ela é um mulherão, foi bailarina, malha cinco dias por semana e estava belíssima.

A beleza dela nunca foi um mistério para mim, era inegável. Mas existe uma diferença bem grande entre ver a beleza de uma pessoa e se sentir atraído por ela. Nunca tinha me sentido atraído por Tássia, nem olhado para ela com olhos que não fossem de amigo.

Aproveitando um feriadão, nós viajamos para o litoral de São Paulo com três amigos, todos solteiros. Sinceramente, entrei no carro bem interessado em um deles. A viagem foi ótima, a gente acordava bebendo e dormia bebendo, o que tornava tudo mais divertido.

O rapaz que me interessou não quis nada comigo. Inclusive, ele conheceu outro cara na praia e passou boa parte da viagem na casa dele. Tive que me contentar com a solidão e ver meus outros amigos, que eram héteros, se pegando e dormindo juntos.

Em uma das noites, porém, estava a sós com Tássia e ficamos completamente embriagados sentados no sofá e ouvindo Gal Costa. De repente, ela esticou a perna e colocou o pé no meu colo. Nunca tive nojo de pés, mas também nunca senti tesão com isso.

Só que o pé de Tássia no meu colo me despertou alguma coisa que eu nem sei explicar. Olhava os dedos dela, o peito do pé, as unhas com o esmalte descascando, enquanto meu pau subia sem a minha permissão.

A Tássia notou, é claro, e deu risada. "Faz uma massagem no meu pé?", ela pediu. Fingindo normalidade, obedeci. Isso me excitou ainda mais ao vê-la tomar as rédeas da situação. Conforme massageava, ficava mais doido de tesão. Ela retribuiu a massagem com o outro pé passando por cima do meu pau na calça.

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Se não estivesse bêbado, talvez tivesse interrompido a situação ali mesmo. Mas não interrompi, nem ela. Enquanto massageava um dos pés com uma mão, com a outra subi pela perna dela até por baixo do shortinho. Era a primeira vez que eu tocava assim uma mulher, mesmo por cima da roupa.

Com o outro pé, ela subiu até o meu rosto e, sem dizer nada, passou os dedos nos meus lábios. Comecei a beijar e lamber o pé dela, enquanto ela colocava o outro no meu rosto, cobrindo meus olhos.

De repente, Tássia abaixou o shortinho e a calcinha e se tocava. Fiquei atônito e completamente dominado. Ela abaixou a minha bermuda e encaixou os dois pés ao redor do meu pau, me masturbando enquanto ela se masturbava.

Ela não me deixava tocá-la, o que estava me deixando louco. E aí, do nada, ela me puxou com as pernas e encaixou meu rosto na boceta dela, me dominando com as coxas. Enquanto chupava Tássia, segurava os pés dela e ela pressionava meu pescoço com uma chave de pernas.

Ela me puxou para cima dela e comecei a comê-la. O tesão era tão grande que nem pensei em usar camisinha, só aconteceu. Transava com ela enquanto lambia e beijava os pés.

Tássia controlava tudo e encaixava a minha mão no clitóris, praticamente me ensinando. Avisei que ia gozar e ela intensificou os movimentos de ir e voltar, com força. E gozamos juntos.

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Imagem: Adams Carvalho/UOL

Enquanto tomava banho, entrei em uma crise existencial. Tinha feito aquilo só pela bebida? Sentiria atração por outras mulheres? Ou o tesão estava nos pés dela? Hoje sei a resposta. Já transei com outras mulheres, algumas delas sem prestar nenhuma atenção nos pés. Com Tássia, a amizade ficou bem colorida e até hoje, quando dá vontade, transamos.

Descobri a minha bissexualidade, no susto, com a minha amiga e os pés dela. Um mundo novo se abriu e abracei, sem hesitar.

*Os nomes foram alterados a pedido do entrevistado.

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