'Roupão, vapor e sexo': casais pulam cerca em saunas vespertinas em SP

É nesse ambiente que Natália e Mauro se encontram com o novinho Bruno* no bar. Entre uma bebida e outra, eles convidam o rapaz para a sauna. "Nunca estive aqui antes. É a minha primeira vez", diz Bruno, tímido. Natália solta uma gargalhada, dá um sorriso e emenda: "Também é nossa primeira vez no mês".

Qualquer cerimônia entre eles se evapora quando chegam ao recinto nebuloso. Natália senta no degrau amadeirado mais alto e já abre as pernas. Com o calor e o vapor, sua boceta desabrocha como uma flor de estufa.

Mauro se ajoelha e cai de boca, enquanto Bruno observa Natália abrir o seu roupão, elogiar seu pau e chupá-lo, deixando bem babado. O novinho fica tão excitado e logo é puxado por Mauro para comê-la. Ela sente uma quentura por dentro e a descreve como "energia vulcânica e vulvônica".

Naquela fornalha de prazer, eles se esfregam nela como se suas peles estivessem ardendo. É um verdadeiro escalda-pé, escalda-rabo, escalda-tudo. Os três saem para respirar e se refrescar com uns drinks. Vendo que tinha muita solteira na área, Mauro parte para se aventurar sozinho.

Natália gostou tanto de Bruno que transou com ele em vários lugares da sauna: do chuveiro ao reservado. A socada era tão forte que parecia até um terremoto. O armário metálico tremia enquanto Bruno a bombava por trás. Após gozar, Natália olha para o relógio digital bem grande do ambiente e se diz pronta para buscar o filho na escola.

Uma das clientes assíduas do Celebridade é neta de um político famoso —conhecida por dar mais do que seu avô roubou na vida pública. Casada por conveniência, ela vai em busca de rapazes negros por desejo.

Seu ritual é pedir um vinho verde português Periquita e, depois de secar a garrafa, coloca sua própria periquita pra jogo. E ela só volta ao lar depois das tardes regadas a álcool e sexo.

Já a solteira Fabiana* veio direto do escritório da Berrini, na zona sul da cidade, onde trabalha como recepcionista, para a casa de swing. Tirou o terninho bege, colocou o roupão vermelho, mas manteve o salto alto e os óculos.

Em pouco tempo, a recepcionista já parte para pegação com um casal —um quarentão peludo e uma morena baixinha na casa dos 20 anos. O clima esquenta e eles vão para um quartinho. Fabiana prefere olhar por um dos buracos do lado de fora a participar da transa do casal até ser surpreendida.

"Opa, essa mão aqui é sua, né?", disse Mauro. O espertinho roçava entre as pernas, apalpava a bunda e beijava o pescoço de Fabiana. O tesão era tão grande que os dois se juntaram ao casal no reservado para o troca-troca.

Fazer sexo, fazer amigos

Já na casa Bar Bacantes o clima é de safadeza familiar. "Todo mundo se conhece. É um lugar muito acolhedor. Primeiro, você pergunta como está a família e, depois, começa a metelança", diz Bianca*, em tom de brincadeira.

No primeiro andar está a pista, o bar, as salas de sauna e o vestiário. No segundo, ficam os quartos e um labirinto. Lá é um breu. As pessoas vão tateando para não dar de cara em uma parede ou em um ménage.

As puladas de cerca são "o forte da casa". Em uma mesma tarde, o marido foi com a amante, e a mulher levou o namorado. Claro que eles se trombaram, e a surpresa foi tamanha. Mas nada de escândalo. Beberam juntos e depois até pintou um clima para um bololó adúltero com outros casais.

*Nomes trocados para preservar a privacidade dos entrevistados.
** Agradecimento ao casal Lord Livre e Yohana Brandalise pela participação no ensaio fotográfico

SERVIÇO

Celebridade
Quando às terças (15h às 21h), quintas (15h às 22h), sextas (16h às 22h), sábados (16h a 0h) e domingos (17h a 0h)
Quanto casal (R$ 180, R$ 50 consumíveis), homem (R$ 350, R$ 50 consumíveis) e mulher (R$ 50, R$ 30 consumíveis)
Onde rua Turiassu, 837, Perdizes

Bar Bacantes
Quando às segundas (14h às 23h), quartas (14h a 0h), sextas (15h às 2h), sábados (19h às 3h) e domingos (15h às 23h)
Quanto casal (R$ 110, R$ 50 consumíveis), homem (R$ 300, R$ 50 consumíveis), mulher (grátis)
Onde r. Cardoso de Almeida, 1.369, Perdizes