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'Fui penetrado com punho e tudo': minha experiência no fisting

Polegar, médio, indicador... Se na infância aprendemos o nome de cada um dos dedos das mãos, na vida adulta a gente descobre que, juntos, eles podem ser uma fonte de prazer. E não somente na masturbação, mas participando de algo mais profundo.

O fisting, prática sexual de introduzir mão, punho e/ou antebraço no ânus, ou vagina, é um exemplo disso. O ato costuma ser visto com espanto e incredulidade por uns e despertar desejo e tesão em outros.

Fui do primeiro grupo durante um tempo. Assistia ao fisting em filmes pornôs e achava meio surreal. "Não é possível, deve ser desconfortável, isso é montagem", pensava. Até o dia em que, olhando conteúdo adulto, parei no anúncio de um cara que se apresentava como massagista sexual.

Entre os serviços anunciados estava a famigerada penetração com as mãos. Alguns caras com quem eu transei já tinham deslizado o dedo pelo meu cu como uma espécie de preliminar, mas enfiarem a mão inteira lá dentro, com punho e tudo, nunca.

Aberto que sou a aventuras e novas experiências, resolvi arriscar. Entrei em contato com o massagista e marquei um horário para ver como era ser penetrado de um modo inusitado.

Nem alto, nem baixo, malhado, peludo e com um jeito bem masculino, o massagista me recebeu de sunga e um belo volume dentro dela. Ele já havia me explicado que a sessão era feita com ambos pelados e, se eu quisesse, rolava também finalização —penetrar o cliente com sua rola.

No centro da sala, uma mesinha com frascos e uma maca com toalhas em cima. Ele me entregou uma e disse que eu poderia deixar minhas roupas no banheiro e voltar enrolado nela. Assim o fiz, enquanto ele colocava uma música instrumental baixinha como as que tocam em spa.

Ele pediu que eu deitasse na maca de barriga para baixo, e obedeci. Neste momento, ele começou a me massagear com um óleo que deixava um aroma adocicado no ar. Suas mãos eram fortes, firmes e ele pressionava de forma vigorosa e, ao mesmo tempo, relaxava as minhas costas, braços e pescoço.

Ele foi descendo as mãos, alcançou a minha lombar, tirou a toalha que cobria minha bunda e começou a massageá-la. Nessa altura, percebi que ele já estava sem sunga e fiquei com água na boca ao ver aquele pau grande, grosso e duro.

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Ele se posicionou próximo ao meu rosto, inclinou o corpo por cima do meu e fazia movimentos circulares com as mãos nas minhas nádegas, deixando escorrer lubrificante para dentro. Segurei a rola dele, apalpei toda e comecei a chupá-lo, enquanto ele me massageava lá embaixo.

Minha primeira vez no fisting
Minha primeira vez no fisting Imagem: Adams Carvalho/UOL

Foi provando o seu pau que senti o primeiro dedo alcançar meu cu. Depois, o segundo, o terceiro e nem sabia mais diferenciar. Ele deslizava os dedos fazendo um vai e vem como se estivesse preparando o terreno. Tudo com uma precisão e um "know-how profissional".

Ele foi para o outro lado da maca, se posicionou sobre o meu cu e começou a enfiar, devagarinho, a sua mão fechada em formato de concha. Com a parte do punho do lado de fora, ele acomodava a mão direita lá dentro enquanto pressionava minhas nádegas com a esquerda.

Ele começou a tirar e botar a mão sucessivamente e enterrou até o punho no meu cuzinho. Daí em diante, ele introduzia dando uns soquinhos, fazia rotações com a mão lá dentro, abria, fechava, pulsava e alisava. Eu ia gemendo conforme o ritmo que ele imprimia.

Cada vez mais arregaçado com aquele fisting, entrei em transe e fiquei cheio de tesão. Vendo que eu estava entregue e quase gozando, ele subiu em cima da maca, tirou a mão do meu cu e substituiu por sua rola.

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Pedi para trocar a posição e ficar de frente para alisar seu corpo musculoso. Trocamos, e ele continuou a meter em mim e não demorei a gozar. O massagista tirou a rola de dentro, bateu uma punheta e um jato grosso alcançou minha barriga. Saí de lá fistado, todo aberto e deliciosamente satisfeito.

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