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'Sentei no dildo e gravei': vídeo de aventura vaza e casal bi perde petshop

Tudo que o casal Luiz Henrique, 29, e Aryane Larissa, 31, queria era ganhar dinheiro com seu petshop e gravar de forma anônima as aventuras sexuais que mantinha nas horas vagas com outros parceiros. Mas teve seus vídeos vazados e perdeu o ponto comercial.

Só que a mesma Apucarana (PR) que considerou a dupla vergonha na cidade a fez lucrar R$ 6.000 num único dia vendendo imagens como a de Luiz de calcinha vermelha ou ele de quatro com outro homem. Agora, contam, tem gente até comprando cueca gozada dele por R$ 300.

"Hoje estamos tirando R$ 40 mil por mês", comemora o ex-tosador e professor de lutas.

O casal Luiz Henrique, 29 anos, e Aryane Larissa, 31 anos, ambos do norte do Paraná
O casal Luiz Henrique, 29 anos, e Aryane Larissa, 31 anos, ambos do norte do Paraná Imagem: Andre Porto/UOL

Luiz e Aryane, conhecidos como Luar Casal, começaram a namorar há cinco anos, sem um saber das experiências bissexuais do outro. Até a veterinária achar no celular do companheiro fotos e vídeos dele com homens.

"Expliquei tudo e, a partir dali, começou a fluir. Por ideia dela começamos a frequentar o swing", Luiz detalha.

Apesar de tudo acordado, Aryane diz ter levado um choque ao ver o companheiro com outro homem. "Não é normal, já que não somos acostumados a isso. Mas, passado o impacto, deu mais tesão", ela conta.

Além de casas de swing, a dupla passou a procurar por outros aventureiros em sites, mas que topassem interagir com todo mundo. "Aparece muito cara que fala que gosta dos dois, mas fica de pau mole para a Ary e me come gostoso. E a minha pira é dar para o cara depois de ele ter pego ela gostoso", Luiz entrega.

"De todos os nossos encontros com casais, 98% tiveram interação bi masculina. Nos outros, pelos menos mostraram algum interesse em homem", explica.

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O casal Luiz Henrique, 29 anos, e Aryane Larissa, 31 anos, ambos do norte do Paraná. eles são um casal suingueiro e vão contar como entraram nessa vida de onlyfans.
O casal Luiz Henrique, 29 anos, e Aryane Larissa, 31 anos, ambos do norte do Paraná. eles são um casal suingueiro e vão contar como entraram nessa vida de onlyfans. Imagem: Andre Porto/UOL

Era costume o casal filmar a transa quando os parceiros permitiam, inicialmente sem identificar o rosto de ninguém. E iam guardando os conteúdos para divertimento próprio. Às vezes, soltavam trechinhos na rede social. Mesmo assim, foram identificados na cidade onde moravam. Sofreram rejeição e perderam o emprego.

Mudaram-se para Curitiba para tentar abrir outro petshop. Até levantaram dinheiro, mas foram aconselhados pelo ator pornô Lucas Ferraz, ex-namorado de Andressa Urach, a vender seus conteúdos. E decidiram que não mais esconderiam o rosto.

"Levantei de manhã com tesão, sentei no dildo e fiz um videozinho. Com ele, a gente ganhou quase R$ 6.000 em um dia", conta Luiz Henrique.

Em nome de um bom sexo —e de conteúdos—, o casal escalou até um morro de pedra. Aconteceu numa praia de nudismo em Búzios, no litoral fluminense. A dupla subiu o monte para transar escondida, mas logo foi descoberta.

"Tinha um cara com pauzão batendo punheta, olhando pra gente. Então o chamamos. Começou a surgir um monte de cara, até um homem nos avistar de dentro de um jet ski. Ele encostou e subiu o morro de pau duro. Começou a dar pro cara do pauzão. Mas começou a lotar. Tinha uns 11 caras bem aleatórios. Fiquei com medo e saímos de perto", conta Ary antes de listar que tipo de aventura não curte. "Nem a parte com fezes nem tapa na cara."

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A dupla também não gosta muito de sair com casal iniciante porque geralmente eles brigam por ciúmes.

"E a gente ainda quer fazer uma gang bang com cinco caras, mas tem que achar ainda. Porque homem é assim. Eles são bons para falar, mas na hora do H muitos broxam", Ary afirma.

Agora Luiz está encontrando uma outra forma de ganhar dinheiro: vender cueca gozada. Já saíram três por R$ 300 cada: "Uso a cueca o dia inteiro e mando o vídeo para o cara três vezes para ele saber que estou usando. Depois bato punheta, dou uma gozada na cueca e deixo secando. No dia seguinte, embrulho bem bonitinho e mando".

E já tem até outros pedidos que ele anda avaliando. "Ofereceram comprar meu xixi. De brincadeira, cobrei R$ 500. Ele falou que vai pensar."

Com a vida exposta, a dupla diz que muitos casais vêm falando que se inspiraram na sua rotina e que até mudaram o relacionamento para melhor.

"A partir do momento que você e seu parceiro vão para o swing e conversam sobre o que pode que não pode, vocês se adaptam às regras", ensina Ary. "O swing aproxima muitos casais. Dificilmente quem é do swing sai dele", conclui.

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