Charlie Hebdo: Líder supremo do Irã condena republicação de charges de Maomé
O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, criticou hoje a revista satírica francesa "Charlie Hebdo", que planeja republicar charges do profeta Maomé, de 2005, que levaram a publicação a ser alvo de ataques cerca de dez anos depois.
"O pecado imperdoável de uma revista francesa, ao insultar o santo rosto do profeta, revelou mais uma vez o ódio e a hostilidade das instituições políticas e culturais do mundo ocidental contra o islã e a comunidade muçulmana", afirmou o ex-presidente do país.
Khamenei, por meio de comunicado, garantiu que o uso, por parte de alguns políticos, da justificativa da liberdade de expressão, para não condenar a publicação é "completamente errôneo e demagógico".
De acordo com o líder supremo do Irã, "as profundas políticas anti-islâmicas dos sionistas e dos governos arrogantes são a causa de tais movimentos hostis". Entre os alvos do ex-presidente, estão governos da Ásia Ocidental, Estados Unidos e Israel.
"As nações muçulmanas, especialmente, da Ásia Ocidental, devem manter vigilância sobre os problemas desta sensível região e nunca esquecer da hostilidade dos políticos e líderes ocidentais em relação ao Islã", garantiu Khamenei.
A revista "Charlie Hebdo" voltou a publicar na semana passada charges do profeta Maomé, por causa do início do julgamento contra os terroristas jihadistas que atacaram a redação da revista, em 2015, matando 12 pessoas.
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