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Brasileiro comprou 4,5 milhões de filmes pornôs na TV paga em 2015

A premiada atriz pornô Bruna Ferraz, que integra o elenco da produtora Brasileirinhas - Amauri Nehn / Photo Rio News
A premiada atriz pornô Bruna Ferraz, que integra o elenco da produtora Brasileirinhas Imagem: Amauri Nehn / Photo Rio News

16/03/2016 07h49

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Enquanto o número de assinantes de pacotes fixos de filmes adultos começa a cair, as operadoras e produtoras comemoram a “explosão “ de vendas desses mesmos filmes nos serviços como VOD (Video On Demand) e PPV (Pay Per View).

Dados exclusivos obtidos pelo UOL apontam que no ano passado todos os canais adultos do país somaram 410 mil assinantes: foi o primeiro ano, desde 2008, em que o número de assinantes caiu (-10%).

Apenas entre 2009 e 2013 o número de assinantes havia mais duplicado (veja mais abaixo), mas o excesso de ofertas de sexo gratuito na internet, além da comodidade do VOD já afetam o comportamento do consumidor de pornô.

Somente no ano passado, segundo dados exclusivos, a Playboy do Brasil (que tem 10 marcas de canais adultos em VOD) vendeu 4,5 milhões de filmes avulsos. Isso representa, por baixo, um faturamento de mais de R$ 67 milhões só com um tipo de filme: o adulto.

Enquanto o consumo de pornô via VOD e PPV explode, os chamados pacotes lineares pouco a pouco agonizam. Um alto executivo ouvido pela coluna, que pede anonimato, diz acreditar que, em cerca de 10 anos, não existirão mais canais pornôs (adultos) vendidos em pacotes fixos.

Para ele, todo consumo desse segmento de filme será por VOD.

Veja agora, ano a ano, o total de assinantes fixos dos canais do grupo Playboy Brasil (uma joint-venture Globosat-Playboy América Latina). Inclui os canais Sexy Hot, PlayboyTV, Venus e Sextreme :

2008 - 190 mil assinantes
2009 - 200 mil
2010 - 250 mil
2011 - 290 mil
2012 - 350 mil
2013 - 430 mil
2014 - 450 mil
2015 - 410 mil