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Ricardo Feltrin

Globo reduz valor, nº de cotas e prevê faturar R$ 1,08 bi na Copa da Rússia

Fachada do Teatro Bolshoi, em Moscou, decorada com taça da Copa do Mundo, que a Rússia vai receber em 2018 - Kirill Kudryavtsev / AFP
Fachada do Teatro Bolshoi, em Moscou, decorada com taça da Copa do Mundo, que a Rússia vai receber em 2018 Imagem: Kirill Kudryavtsev / AFP

Colunista do UOL

03/08/2017 06h12Atualizada em 03/08/2017 16h01

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A Globo acaba de apresentar ao mercado publicitário sua proposta de patrocínio para a Copa da Rússia 2018.

A emissora está colocando seis cotas de patrocínio “master” à venda, cada uma por R$ 180 milhões (valor de tabela cheia).

Se vender as seis, a emissora espera faturar cerca de R$ 1,08 bilhão.

Isso representará uma queda em torno de 25% (valor da tabela) em relação ao faturamento na Copa do Mundo no Brasil três anos atrás.

Isso porque, para o evento na Rússia, a Globo está ofertando seis cotas, e no Rio havia oito delas. Além disso ela manteve praticamente o mesmíssimo valor nos dois eventos (no rio cobrou R$ 179,8 milhões, para ser mais exato).

Uma das explicações possíveis para essa redução de expectativas da Globo é que, 1º, ela enfrenta, como todos os negócios, a crise econômica no país.

Além disso, em tese, o evento ocorrido dentro de casa tem muito mais força e resultado (para os anunciantes) que o mesmo evento em terra longínqua.

Vale dizer que nessa estimativa de faturamento com a Rússia 2018 ainda não estão contabilizados os prováveis descontos que o departamento comercial da emissora pode oferecer aos eventuais anunciantes.

A coluna consultou na semana passada a emissora, para obter informações sobre o andamento da venda das cotas, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.

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