À venda por R$ 1 bi ou mais: Fox Sports sobe no ibope e já 'dá' uma RedeTV
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Como a maioria dos amantes de esportes já sabe, a Disney Company terá de vender os canais Fox Sports no Brasil, por determinação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Isso porque a Disney já é dona dos canais ESPN e o Cade não permite tal concentração econômica num só setor.
A venda deve ser concluída até o final deste ano, segundo apurou o UOL Esporte. O Cade, no entanto, deu prazo até o final de 2020 para a conclusão da venda.
Enquanto as negociações para venda avançam em sigilo, a Fox Sports dispara em audiência em 2019. No universo da TV paga a emissora esportiva já tem um ibope equivalente ao de uma emissora aberta como a RedeTV.
Entre janeiro e abril deste ano, segundo dados consolidados da Kantar Ibope Media obtidos pela coluna, a Fox Sports já cresceu mais de 44% em audiência, graças a eventos como a Libertadores.
Em janeiro a Fox Sports registrou média de 0,34 ponto. No mês passado esse índice já chegou a 0,51. Ela é hoje o 11º canal mais sintonizado na TV paga no Brasil e tem mais ou menos o mesmo índice de ibope que a RedeTV --que é uma emissora aberta.
O SporTV (Globo) lidera não só o segmento esportivo, mas, em abril, também foi o canal pago mais visto do país: fechou com 0,95 ponto, um centésimo de ponto a mais que o Discovery Kids.
A ESPN, por sua vez, terminou o mês passado na 26ª posição do ranking da TV por assinatura, com 0,30 ponto.
Nessa medição, que afere exclusivamente o ibope em aparelhos de TV por assinatura, cada ponto equivale a cerca de 115 mil domicílios. O cálculo açambarca as 15 maiores regiões metropolitanas do país, e a faixa medida é entre 7h e 0h.
A Fox Sports é detentora, entre outros eventos, da Libertadores, do Argentino, da Europa League e o novo basquete Brasil.
Nem Disney nem a empresa Pyne --contratada para mediar a venda-- falam sobre valores.
No entanto, especialistas do mercado ouvidos nos últimos dias sob anonimato pela coluna, estimam que a venda deve chegar a R$ 1 bilhão. Ou mais ainda.
Ricardo Feltrin no Twitter, Facebook e site Ooops
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