TV Escola ganha apoio no Senado e de outras TVs educativas
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Resumo da notícia
- Sem explicações, governo decidiu extinguir contrato com TV Escola
- TV é uma das únicas a transmitir em linguagem para surdos
- Senador e outras TVs públicas se solidarizam e oferecem apoio
A decisão do presidente Jair Bolsonaro em encerrar o contrato entre o MEC (Ministério da Educação) e a Associação de Comunicação Roquette Pinto (Acerp) está mobilizando congressistas, educadores e até outras emissoras educativas espalhadas país afora contra essa decisão.
Todos se uniram em torno da defesa da TV Escola, uma das únicas ilhas de "excelência " educacional da TV pública brasileira, e sem viés ideológico.
Cerca de Duas semanas atrás funcionários da Acerp foram expulsos do MEC por ordem do atabalhoado ministro da Educação Abraham Weintraub.
Com cerca de 365 funcionários e colaboradores, a TV Escola e sua co-emissora, a TV Ines, única voltada exclusivamente para a comunidade surda do país.
A programação da TV Escola é voltada não apenas para professores e alunos, mas para a família de forma geral.
No último 17, na tribuna do Senado, o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) apelou em plenário para que o MEC reveja a decisão de extinguir o contrato com a Acerp e extinguir a TV Escola e TV Ines.
"A TV Escola acumula em seu acervo histórico vários prêmios, inclusive internacionais —reconhecimento público de sua importante missão", disse o senador cearense.
Além do apoio político, a direção da TV Escola vem recebendo ofertas de apoio material de muitas outras TVs educativas país afora, interessadas em manter o legado e a programação da emissora pública.
Enquanto o governo Bolsonaro tenta destruir a TV Escola —que não mantém nenhum vínculo com a "aparelhada" EBC, investe em programação chapa-branca e enaltecendo ao seu próprio governo e feitos em outras duas emissoras —igualmente sem público: as TVs Brasil 1 e 2 (antiga NBR).
Só a TV Brasil custa em média, por ano, estimados R$ 500 milhões. Já o orçamento da TV Escola não passa de R$ 70 milhões anuais.
Ricardo Feltrin no Twitter, Facebook e site Ooops
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