Sob Bolsonaro, TV Brasil despenca e volta a rondar traço de ibope
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
Resumo da notícia
- Emissora caiu de 0,41 para 0,29 na audiência
- Bolsonaro descumpriu promessa de fechar TV
- Além disso está aparelhando TV como o PT
Bastou apenas um ano de governo Jair Bolsonaro para que a TV Brasil voltasse a rondar o espectro do traço de audiência.
No início de 2019 a emissora chegou a registrar 0,41 ponto e era a 7ª emissora mais vista do país, entre canais abertos e pagos.
No mês passado caiu para 0,29 ponto e para a 9ª colocação no ranking nacional, incluindo TVs pagas e abertas.
Essa medição é feita pela Kantar Ibope Media e é a mais completa que a empresa faz. Ela foi obtida pela coluna junto a fontes nas emissoras, pois a Kantar não pode divulgar esses dados.
Nessa medição cada ponto de ibope valia por 254 mil domicílios no país no ano passado. Hoje vale por 260 mil. A amostra equivale a um universo de mais de 24 milhões de residências.
A situação da audiência da TV Brasil só não está pior do que no governo Dilma, quando, em 2016, chegou a dar 0,19 ponto.
A emissora pública custa centenas de milhões de reais por ano aos cofres públicos.
Foi criada no governo Lula, por intermédio de seu então ministro da Comunicação, Franklin Martins, e se transformou rapidamente num cabide de empregos.
Durante a campanha eleitoral Bolsonaro prometeu que iria fechá-la, mas não apenas não cumpriu a promessa como passou a "aparelhar" a emissora da mesma forma que acusava os petistas.
No final do ano passado a TV Brasil nomeou o jornalista recém-formado Lucas Faria, para a direção da EBC (Empresa Brasileira de Comunicação).
Recebendo R$ 11 mil por mês (quase o triplo da média da emissora, Lucas é filho do general Alcides Valeriano de Faria Junior.
Entre 2017 e 2018, sob o governo Michel Temer, que nomeou como diretor da TV Brasil o ex-global Caique Novis, a emissora pública passou a dedicar mais espaço à programação infantil, aos documentários, e subiu várias posições no ranking de audiência.
No final de dezembro o governo também começou a desmontar a TV Escola e a TV Ines, a primeira voltada para a formação de professores, a segunda com conteúdo transmitido em Libras, a linguagem dos surdos.
Ricardo Feltrin no Twitter, Facebook e site Ooops
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.