Sem dinheiro, TVs querem que Kantar baixe preço da medição do ibope
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Em plena pandemia de coronavírus e em tempos de vacas magras na publicidade, as TVs abertas estão cortando custos, baixando salários ou demitindo funcionários, e desistindo de novos programas. Mas, isso só não basta.
Executivos de várias TVs agora querem que prestadores de serviço também reduzam seus preços durante a crise. E o maior prestador de serviço das emissoras se chama Kantar Ibope, a empresa que mede a audiência e o público da TV brasileira (aberta e paga).
No Paraná, Band e Record já cancelaram o caríssimo serviço de "realtime", como informou a coluna de Leo Dias, do UOL.
O "realtime
" é a medição de ibope ao vivo e é um instrumento importante para algumas TVs, programas e apresentadores, que mantêm ou tiram quadros e reportagens do ar de acordo com o resultado apontado em tempo real.
O movimento pela redução de preço do serviço começou no Paraná, e com só duas TVs, mas há outras cabeças de rede (emissoras-mãe) com problemas de caixa —e já se estuda ampliar a pressão às 15 regiões metropolitanas do país. Muitas afiliadas —inclusive da rica Globo— estão com as contas em frangalhos.
A ideia é que a Kantar reduza o preço dos dois serviços: tanto o "realtime" como o ibope consolidado, que é divulgado sempre um dia depois da grade (exceto nos finais de semana).
Caso a Kantar não concorde com a redução, a saída —segundo executivos das emissoras ouvidos por esta coluna sob anonimato— será cancelar o serviço em tempo real. No mínimo..
Não há informações precisas sobre quanto a Kantar cobra de cada emissora do país, mas os preços têm uma grande variação.
Por exemplo, uma TV paga de nicho (Home & Health, por exemplo) paga muito menos que emissoras comerciais como Globo ou Record.
Procurada para se manifestar sobre o cancelamento do serviço por clientes no Paraná, a Kantar, por meio de sua assessoria não quis comentar o assunto.
"Por questões contratuais e de confidencialidade, a Kantar IBOPE Media não comenta detalhes das negociações com seus clientes."
Ricardo Feltrin no Twitter, Facebook, Instagram e site Ooops
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