Covid-19, reprises e mudanças de grade afundam audiência do SBT
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A pandemia de coronavírus está prejudicando o SBT mais que as demais emissoras. Além de ser uma das emissoras com mais casos confirmados da doença, ela também está tendo seus negócios prejudicados e perdendo ibope em praticamente todas as faixas horárias.
Sobre a queda de ibope, esse é um ônus que a emissora paga por ter um jornalismo eternamente capenga e por nunca ter investido muito em conteúdo próprio. A verdade é que o SBT não tem acervo.
Outra causa da queda de ibope, que talvez pudesse ser evitada, são as mudanças constantes que Silvio Santos faz ou ameaça fazer na grade programação.
Abril foi a pior média mensal do SBT dos últimos cinco anos no Painel Nacional de Televisão (PNT). Em São Paulo foi o pior índice mensal desde julho de 2017.
No último sábado (16), na média 24 horas, o SBT registrou apenas 3,7 pontos, contra 4,4 pontos da Record e 11,6 da Globo (cada ponto igual a 75 mil domicílios na Grande SP).
Para comparação: no dia 18 de maio de 2019, também um sábado —e sem confinamento—, o SBT havia marcado 6,4 pontos contra 4,7 pontos da Record.
O último sábado foi um dos piores resultados da história da emissora de Silvio Santos desde sua fundação.
Além de todos os programas desse dia serem reprises (quase todas as novas gravações foram suspensas), Silvio ainda cismou de exibir o WWE depois do "Programa Raul Gil".
Resultado: o WWE marcou 2,8 pontos e afundou toda a programação seguinte.
O SBT Brasil", por exemplo, marcou só 3,3 pontos e ficou em quarto lugar, atrás da Band.
Desde que começou o isolamento social, o SBT perdeu a segunda colocação em São Paulo para a Record.
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