Ibope prova que pouca gente "maratona" Netflix nas madrugadas
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Uma das aparentes lendas urbanas midiáticas, segundo postagens de internautas nas redes sociais, é que os assinantes dos serviços de streaming passam noites e madrugadas adentro devorando e "maratonando" seus seriados preferidos.
Pois dados exclusivos e inéditos de consumo de streaming no país, obtidos por esta coluna, provam que isso parece ser "fake news".
A madrugada é historicamente a faixa horária em que as pessoas veem menos TV aberta, paga e, claro, a Netflix e outros serviços de streaming também.
Segundo a Kantar Ibope Media, em maio, entre meia-noite e 6h, o consumo de streaming foi de 3,1 pontos na média nacional. Isso representa menos da metade do índice obtido entre 7h e 0h (6,9 pontos).
Cada ponto nessa medição equivale a cerca de 250 mil domicílios sintonizados. São mensuradas pela Kantar as 15 maiores regiões metropolitanas do país
Se durante essa faixa das 7h e 0h (chamada de "faixa comercial) o ibope de serviços de streaming supera o de toda a TV paga, de madrugada a situação se inverte: os canais pagos é que lideram (3,6 pontos x 3,1).
Assim como na TV aberta e na paga, o horário em que as pessoas mais "maratonam" é entre 18h e 0h (8,8 pontos), a famosa faixa nobre.
Por outro lado, durante a pandemia o consumo de TV aberta na madrugada parece ter disparado: no mês passado cerca de 50% dos aparelhos de TV no país ficaram ligados em canais abertos entre 0h e 6h.
Ricardo Feltrin no Twitter, Facebook, Instagram e site Ooops
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