TVs já investem pesado em sorteios para aumentar receitas
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
Liberados pelo governo no início do ano, os sorteios eletrônicos já eram tratados como uma possível panaceia para a crise econômica que, mesmo antes da pandemia, já afetava as TVs abertas.
Com o coronavírus e a queda de faturamento, eles agora já são tratados como verdadeiras tábuas de salvação e nova fonte de receitas.
A RedeTV saiu na frente e já colhe os primeiros frutos.
Vá lá, não está "explodindo" em faturamento, é verdade, mas já está bem melhor do que sem os sorteios.
Agora, segundo esta coluna apurou, mais emissoras abertas vão investir no formato.
A Band já está com seu aplicativo quase pronto, segundo esta coluna apurou.
A Record também deve estrear o seu ainda este ano. O SBT ainda não tem o seu pronto, mas já está processo de viabilizá-lo.
Por ora a única emissora que está em silêncio completo sobre o assunto é a Globo. E, conhecendo a Globo, isso pode ser sinal de que ela também vai entrar com os dois pés no setor. Know-how não falta.
Todos os serviços de sorteios das TVs abertas são pagos.
No caso do redetvplus, após baixar o app o telespectador tem de pagar R$ 5 por semana para ter direito a concorrer a prêmios diversos.
Mas, não só isso, ele precisa assistir à programação, fotografar QRCodes que aparecem na tela etc.
Como o público-alvo desse tipo de atração são as classes CD e E, o excesso de procedimentos e, principalmente, a taxa semanal. afugentam boa parte de um público potencial. Mesmo assim é algo lucrativo.
Em termos de ibope não se poderia esperar algo diferente: não tem chegado nem a 1 ponto na Grande São Paulo, segundo dados obtidos pela coluna.
Cada ponto na região vale por 75 mil domicílios, segundo a Kantar Ibope Media, que faz a medição.
Concorrência
O grande problema desses sorteios, além da falta de praticidade já dita acima, é que já existem sorteios demais não só na TV aberta, mas principalmente nas redes sociais.
Em redes como Instagram, por exemplo, eles estão se tornando uma verdadeira "praga".
Além disso também há a liberação de bingos regionais por parte do governo, e eles acabam fazendo concorrência para os sorteios das TVs.
Isso sem falar na Tele Sena e outras loterias federais que grassam no dia a dia do brasileiro.
Por fim, o problema mais importante: a crise econômica e o desemprego no país pós-coronavírus, onde até R$ 1 já faz falta no orçamento familiar.
Ricardo Feltrin no Twitter, Facebook, Instagram e site Ooops
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.