CNN bate meta 3 anos antes do previsto e prepara novo salto
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Apesar de ser a 2ª no ranking de audiência da TV por assinatura do país, entre canais de notícias, a CNN Brasil já atingiu o sucesso consolidado com o "público" que mais interessa: o mercado publicitário.
Segundo esta coluna apurou, a CNN previa que "breakeven" --termo usado quando uma empresa consegue equilibrar receitas e despesas -- ocorreria em 2024.
A efeméride contábil mudou, e para melhor: a previsão agora é que ele ocorrerá até maio próximo (dentro de no máximo sete meses, portanto).
E mais: o chamado "payback" --data em que a empresa recupera todo o investimento que fez para sair do chão-- era previsto para meados de 2027.
Agora estima-se que poderá ocorrer ainda em 2022.
O "payback" é um dos principais indicadores de "saúde financeira" de uma companhia, seja ela de que área for.
130 anunciantes
Em termos de publicidade, apesar de estar no ar há apenas 7 meses a CNN Brasil já tem mais de 130 anunciantes, sendo que 16 assinaram contratos de longa duração. Ou seja, estão apostando na emissora com fé e no longo prazo.
Levantamento feito por esta coluna nos últimos meses mostra que, do leque de anunciantes, ao menos 18 são da área financeira (bancos, "fintechs", investidoras etc).
Santander, Cielo, Volkswagen, 99, IBM, Magazine Luiza, Nestlé, Movida, Heineken-Eisenbahn, BMW, Claro, XP, BTG, Seara, Heineken, IBM, Shopping Iguatemi, Febraban, Shopping Cidade Jardim e Vale são alguns dos anunciantes vistos por esta coluna no canal nos últimos meses.
Um dos motivos para esse resultado é o perfil do público que foi atraído.
Entre os canais de jornalismo a CNN tem o maior percentual de integrantes da faixa social AB (79%). É o terceiro canal da TV paga nesse ranking endinheirado.
58% de seu público são pessoas de 18 a 59 anos. Para efeitos de comparação, na GloboNews 52% do público têm mais de 60 anos.
Esses dados são apurados pela Kantar Ibope Media, mas foram obtidos por esta coluna por outros meios.
Isso porque a Kantar não pode, contratualmente, divulgar essas informações à imprensa.
Perfil amigável
Uma outra característica da CNN tem atraído não apenas anunciantes, mas também novos parceiros midiáticos de longo prazo.
Ao contrário de veículos como os da Globo, por exemplo, ela tem uma ação "amigável" junto à concorrência.
Isso já se reflete na recente parceria fechada com a rede Transamérica de rádio, como esta coluna informou com exclusividade.
A CNN há meses vem mantendo conversas com outras TVs (inclusive abertas, como o SBT), e com outros veículos.
Objetivo é dar um novo salto e ampliar sua participação como fornecedora de conteúdo multiplataforma.
Ricardo Feltrin no Twitter, Facebook, Instagram e site Ooops
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