Grupo Globo tem 70 mil "programas" em streaming em 2020
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Quatro anos atrás esta coluna revelou com exclusividade o então tamanho do acervo da Netflix.
Entre filmes, episódios de seriados, documentários etc. o serviço tinha em 2016 cerca de 25 mil "itens".
Claro que isso se multiplicou desde então.
Hoje mais uma vez trazemos com exclusividade o tamanho do acervo de outros gigantes do setor: o Globoplay e o GShow.
Os dois serviços somados têm cerca de 70 mil produtos/itens/conteúdos à disposição —parte disso de acesso gratuito.
Infelizmente ainda não é possível saber o acervo em separado de cada um.
Não é um número exato, é verdade, mas dá bastante perspectiva do volume de produtos do Grupo Globo disponíveis nessa mídia (streaming).
A coluna obteve os dados a partir do "balanço" de pagamento do primeiro semestre de 2020 do Grupo Globo ao Ecad.
O Ecad é a entidade que faz a arrecadação e distribuição direitos autorais no Brasil.
70 mil "itens" em streaming
De janeiro a junho, o Ecad listou que ao menos "70 mil produções audiovisuais" em streaming do Grupo Globo continham música.
Ou seja, 70 mil "conteúdos" estão disponíveis em 2020 para os cerca de 5 milhões de assinantes do Globoplay (estimativa).
Outros milhões de usuários de aplicativos do GShow e do próprio Globoplay ainda têm acesso a bastante conteúdo gratuito (dos programas diários da casa, por exemplo).
O balanço do Ecad revela mais: essas "70 mil produções", que contêm 111 mil músicas, geraram 2,2 bilhões de visualizações.
No total, mais de 47 mil autores, intérpretes e músicos serão remunerados.
Em resposta a esta coluna, o órgão informou que o inventário pode ser ainda maior no futuro, já que "nem todo repertório audiovisual exibido (pelo Grupo Globo) está documentado pelo Ecad".
Acordo inédito para músicos
Em acordo inédito, a Globo decidiu que não vai mais pagar apenas os direitos autorais aos compositores das músicas que tocam em suas séries, filmes, novelas, matérias especiais ou programas.
Não: a partir de agora o grupo vai remunerar também intérpretes, músicos e até produtores envolvidos na gravação utilizada.
Não parece, mas trata-se de uma verdadeira revolução benéfica para uma quantidade imensa de artistas.
Nos EUA e UE, o pagamento desses direitos é comum.
Segundo o Ecad, a Netflix também paga direitos autorais no país, mas ainda não os chamados direitos "conexos" que o Globoplay paga.
Ricardo Feltrin no Twitter, Facebook, Instagram e site Ooops
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