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Sozinha, a Netflix já tem praticamente o mesmo número de assinantes de todas as operadoras de TV paga somadas nos EUA.
Segundo dados obtidos por esta coluna junto a fontes no mercado, a combinação de perda de assinantes de TV paga (como publicamos ontem) nos EUA, mais a expansão da Netflix na pandemia, levou ao empate técnico.
A TV paga nos EUA hoje tem cerca de 73 milhões de assinantes.
É praticamente o mesmo número que a Netflix atingiu agora.
E não há nada que indique que ela não vai superá-lo rapidamente.
É um feito incrível para uma operação —o streaming— que surgiu pouco mais de uma década atrás nos EUA (a Netflix mesmo, como empresa, surgiu em 97 como serviço de entrega de DVDs pelo Correio).
Ainda mais pelo fato de os EUA serem os "pais" da TV por assinatura no mundo.
E no Brasil?
Bem, no Brasil a Netflix é obviamente menor que nos EUA, mas por aqui, aparentemente, ela já ultrapassou há tempos a soma de assinantes da TV paga, como esta coluna informou em julho do ano passado.
Aqui a Netflix já passou de 15 milhões de assinantes há pelo menos oito meses. Procurada à época, a Netflix não quis comentar, confirmar ou negar essa informação exclusiva da coluna.
As operadoras de TV paga brasileiras somadas têm menos de 14,8 milhões de assinantes (dados oficiais de dezembro). E eles continuam caindo?
O fenômeno —tanto nos EUA como no Brasil— tem nome: "cord cutters", ou "cortadores de cabo", como diríamos no português coloquial.
O termo se refere a famílias e pessoas que desistem de manter as assinaturas de TV e se contentam com a internet, com um ou outro serviço de streaming e com a velha e boa TV aberta.
Elas literalmente "cortam o cabo".
Nos EUA, essa tendência pode até fortalecer a TV aberta de lá, especialmente o seu jornalismo.
Já no Brasil isso não ocorre até o momento.
Aliás, a TV aberta brasileira vem perdendo público nos últimos 20 anos —com ou sem streaming.
Ricardo Feltrin no Twitter, Facebook, Instagram e site Ooops
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