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Nos últimos anos esta coluna tem repetido dados consolidados de ibope e da Anatel que comprovam a queda de audiência e sangria de assinantes da TV por assinatura.
Também sempre repete os motivos que levaram à decadência dessa mídia que se instalou nos anos noventa, floresceu nos anos 2000 e tinha grandes expectativas de se agigantar na década passada.
Entre os motivos para a derrocada estão fatores externos e irresistíveis, com o desemprego, a pirataria desenfreada e o surgimento de novos concorrentes de peso, como a própria internet onde você lê este texto e assiste ao vídeo acima; e o jovem e (ainda) barato streaming, que cativou o coração, os olhos e o débito automático de milhões de brasileiros.
Já falamos também de que parte da culpa dessa fuga de assinantes e perda de importância deve ser atribuída às operadoras, que por anos optaram em cobrar preços certamente altos para pacotes enquanto ofereciam em muitos casos um péssimo serviço e atendimento a seus assinantes.
Mas, não podemos esquecer um último elemento dessa equação que tem uma gigantesca culpa em cartório: os canais pagos.
Canais que oferecem uma programação muitas vezes medíocre, repetitiva, cansativa, que demonstram enorme preguiça em inovar e que menosprezam a inteligência do consumidor de seu sinal.
Canais que repetem o mesmo episódio de um programa três ou quatro vezes por dia; que interrompem a grade a cada dez minutos para exibir outros cinco minutos de "propaganda institucional" repetitiva e enfadonha; e que mantêm as mesmas chamadas das atrações por anos a fio...
Canais que exibem os mesmos comerciais de um mesmo produto dezenas de vezes por dia, e por meses a fio; ou, pior, que ALUGAM horários para programas de vendas de produtos ou caça-níqueis; só falta mesmo venderem para igrejas. Mas é melhor não dar ideia.
É sobre tudo isso que o colunista Ricardo Feltrin fala esta semana no canal do UOL no YouTube.
Assista ao vídeo desta semana.
Ricardo Feltrin no Twitter, Facebook, Instagram e site Ooops
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