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A TV brasileira foi sacudida ontem por uma das notícias mais bombásticas da última década: Fausto Silva vai para a Band; na semana que vem ele deve assinar um contrato de cinco anos com a emissora da família Saad.
Grosso modo, a notícia se equipara à ida de Gugu para a Record em 2009 (aham, pigarro, furo desta coluna).
Também comprova o que esta coluna publicou em julho do ano passado: em plena pandemia, a Band é a TV que demonstrava mais coragem, audácia e uma incrível resiliência.
Quem poderia imaginar Faustão de volta à Band? Ainda mais que até recentemente eu (e todos os jornalistas de TV) especulávamos sobre se sua "misteriosa" saída da Globo não teria relação com supostos problemas de saúde.
A renovação da Band já havia começado no ano passado, com mudanças em sua área comercial, novos investimentos e a contratação de Zeca Camargo, entre outras coisas.
Tudo se reforçou este ano com a volta do "Show do Esporte" e a surpreendente aquisição da Fórmula 1.
Band subiu de nível
Faustão chega para consolidar o novo status da Band, que em um ano apenas abriu duas frentes: demonstra que vai brigar pelo terceiro lugar no ibope (o SBT que se cuide); e declara taxativamente para o mercado publicitário que não é mais a mesma emissora.
A Band entrou num novo patamar e decididamente passará a ter um novo status comercial.
Na consolidação de sua nova grade ainda faltam ser anunciadas as novas séries que estão sendo adquiridas e, mais que isso: vem dramaturgia nacional aí, minha gente.
A Band jamais desistiu de ter seu núcleo de produção dramática, que inclui não apenas novelas, mas também minisséries e seriados.
O objetivo é que nos próximos anos ela já esteja vendendo todo tipo de conteúdo —inclusive internacionalmente.
No caso da dramaturgia, a única coisa que está decidida é que as novelas e séries serão, como direi, "curtas e grossas".
Nada de sagas enormes (ou bíblicas), nada de histórias lentas ou confusas ou complexas.
Não, a ideia é que todo esse conteúdo seja ágil.
A cereja
Por fim, a contratação de Faustão é a velinha do bolo que faltava para as comemorações dos 55 anos da Band em 2022.
E tem mais uma coisa que ninguém está notando. A Band pode ser hoje a 4ª emissora do país, mas as pessoas esquecem que é a maior rede de rádio da América do Sul. E Faustão começou sua carreira no rádio.
Além de corajosa e determinada, a emissora da família Saad expele um imenso alento de vida na TV aberta (e também na fechada, uma vez que está prestes a lançar novos canais e novo conteúdo).
Quem acreditava que a TV já estava morta, o recado aparente da família Saad é este: podem tirar os equinos da intempérie.
Ricardo Feltrin no Twitter, Facebook, Instagram e site Ooops
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