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Estamos atravessando um marco divisório na história da TV brasileira.
A pandemia de coronavírus fez com que muitas certezas fossem exterminadas, muitos formatos fossem extintos e ameaça por em risco até mesmo a sobrevivência de apresentadores mais idosos da TV.
Entre esses últimos ameaçados estão os veteranos Silvio Santos e Raul Gil.
Ambos já estão fazendo planos no SBT para retormar as gravações, mas a pergunta que fica é: com que formato esses programas serão apresentados agora? No caso de Silvio ele já desmarcou várias vezes seu retorno ao palco. Até quando?
E isso vale tanto para a TV aberta como também na paga. Como será?
Nenhuma certeza com o vírus
Perguntamos isso porque simplesmente não há nenhuma segurança ou certeza até o momento sobre se e quando um dia esses programas poderão ter novamente a presença do auditório, das chamadas "colegas de trabalho" (termo imortalizado por Silvio Santos).
E não são apenas esses apresentadores lendários que contam com o auxílio da plateia: mesmo Luciano Huck, Faustão e tantos outros da TV aberta não terão mais essa possibilidade —pelo menos até que a ciência tenha uma resposta.
No SBT chegou-se a cogitar dar a Silvio uma plateia inteira de "colegas" que já tenham sido contaminadas e vacinadas contra a Covid-19. A ideia desapareceu quando alguém lembrou que mesmo infectados e vacinados podem contaminar-se novamente e contaminar terceiros.
É sobre isso que o colunista Ricardo Feltrin fala esta semana no canal do UOL no YouTube. Terá chegada ao fim a era dos programas de auditórios?
Ricardo Feltrin no Twitter, Facebook, Instagram e site Ooops
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