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Na cadeia produtiva da TV por assinatura não são só as operadoras e seus canais que perdem e têm altos prejuízos.
Não, emissoras com a Globo —maior produtora de conteúdo do Brasil— também está amargando uma das maiores sangrias de receitas de toda sua história. por causa da crise na TV paga tambérm
A Globo é o grupo que tem o maior número de canais em operação na TV paga.
Entre outros, (GNT, SporTV, GloboNews, Multishow, Bis, Universal, Telecines (parceria), Gloob, Viva, Megapix, canal OFF, SYFY, Mais Globosat, Studio Universal, Canal Brasil, Futura, a própria Globo etc.
Pois bem, a Globo, assim como todo canal, é remunerada pelo seu conteúdo pelas operadoras.
Veja bem, isso é SÓ pagamento das operadoras —não estamos contando aqui publicidade e nem venda de eventos especiais como o Combate FC ou os pacotes do Premiere, ou o milionário mercado dos filmes adultos.
A Globo, por ser a maior, ela é a quem mais recebe remuneração das operadoras, claro.
Por essa bolada de mais de 20 canais, a coluna apurou que a Globo recebe uma média que chega a R$ 31,90 de CADA ASSINATURA no país.
Ou seja, os 13,8 milhões de assinantes da TV paga no Brasil pagam as operadoras, que por sua vez pagam os canais (e a Globo).
Resumindo:
A cada 1 milhão de assinantes que abandonam a TV por assinatura .isso representa um prejuízo para ao Grupo Globo que pode chegar a R$ 32 milhões mensais, ou R$ 384 milhões anuais.
Como desde o final de 2014 a TV por assinatura já perdeu cerca de 6 milhões de assinantes (naquela época ela tinha quase 20 milhões de assinantes), num mero cálculo matemático chega-se à perda de receita da Globo com a derrocada da TV paga no Brasil:
Em pouco menos de 7 anos ela já deixou de faturar R$ 2,3 bilhões só com uma única operação: a TV paga. E contando...
Ricardo Feltrin no Twitter, Facebook, Instagram e site Ooops
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