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A arrecadação (e pagamento) de direitos autorais musicais caiu pelo menos 75% no primeiro semestre de 2021 na comparação com o ano passado.
O problema maior é que no ano passado já havia ocorrido uma forte queda, segundo o Ecad (Escritório Central de Arrecadação).
Ou seja, o setor da música —tanto para exibições como para ganhos com direitos autorais— continua sendo fortemente impactado pela pandemia de coronavírus.
A despeito do aumento da população vacinada, a retomada dos shows presenciais continua sendo uma esperança, mas não tão próxima.
O plano do governo de São Paulo, por exemplo, é liberar shows e eventos com público em pé em pistas de dança e estádios, por exemplo.
Mas tudo depende ainda de os números de casos de coronavírus continuarem a cair --o que, graças a Deus, está ocorrendo.
Em 2020, a quantidade de shows e eventos realizados no país caiu 80% comparado a 2019.
Naquele ano aconteceram mais de 83 mil espetáculos e eventos (oficiais) por todo o país. Fora os eventos clandestinos, claro.
Já no ano passado, foram apenas 15 mil apresentações, com a grande maioria realizada ainda no primeiro trimestre, antes de ser decretado o "fechamento" da economia.
"O segmento de shows e eventos é muito importante para os compositores e artistas no Brasil, e foi esse um dos segmentos que mais sofreu e é o que mais depende do avanço da vacinação e da imunização da população", avalia Isabel Amorim, superintendente executiva do Ecad.
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