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A expulsão de Nego do Borel por assédio e abuso sexual, em "A Fazenda", ficará na história da TV por vários motivos.
O primeiro ponto negativo é o mais óbvio: se o sujeito se deixa mostrar, em rede nacional, abusando de uma garota embebedada, imaginem então o que não deve fazer às escondidas, cercado por paredes e cúmplices.
O segundo ponto negativo é que a Record deveria tê-lo expulsado imediatamente, em vez de "novelizar" o assunto. Ou seja, a emissora não deveria ter deixado o fato se consumar, e também se aproveitou do assédio para tentar repercutir ainda mais o programa.
A despeito das críticas em massa nas redes sociais, a Record só agiu quando cinco de seus patrocinadores "master" decidiram exigir via imprensa a expulsão de Borel.
Ambev, Tik Tok, Seda e Banco Original, entre outras marcas, praticamente decidiram por fim ao sensacionalismo e "novelismo" que a direção de "A Fazenda" estava cometendo em nome da audiência.
Se recusaram a ter seus nomes vinculados a uma atitude ordinária, criminosa e irresponsável de um cidadão artista que já tinha acusações de abuso contra outra mulher em sua ficha corrida.
Enquanto a Record "contemporizava" e dizia que "uma decisão" seria tomada em breve —uma clara opção por se aproveitar do caso e bombar em redes sociais—, os patrocinadores simplesmente tomaram a decisão.
Por causa da consciente nota dos patrocinadores, a emissora foi obrigada em antecipar em algumas horas o anúncio da expulsão.
Ah, sobra ainda um a espaço para mais um erro da Record: a Record JAMAIS deveria ter dado espaço para gente assim e se torna cúmplice, portanto.
É sobre isso que o colunista Ricardo Feltrin fala esta semana no canal do UOL no YouTube. Assista.
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