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Caso raro na TV brasileira, o programa "Domingão", com Luciano Huck, deve mudar muita coisa em sua estrutura e em seus quadros no próximo ano, mas não devido à audiência, que até está indo bem.
Tampouco o motivo é faturamento, já que, mesmo sem Faustão, o programa continua atraindo anunciantes de peso em nível nacional.
O grande problema é que gente do alto escalão da emissora acha que a atração precisa ter a cara de seu apresentador, assim como foi feito com Marcos Mion no "Caldeirão": ou seja, mudar tudo.
As primeiras avaliações internas na Globo mostram que o "Domingão" com Huck ainda tem muito do passado e da cara de Faustão, que trocou a Globo pela Band em busca da realização pessoal (e não de dinheiro, que ele tem de sobra).
Mudar o formato e o perfil
A ideia é criar ou comprar novos quadros e formatos para o programa de Huck em 2022.
O "Arquivo Confidencial", por exemplo, pode desaparecer; algum reality de temporada pode ser introduzido como quadro semanal.
Também não está descartada alguma atração envolvendo o "social" —assunto que é a menina dos olhos de Huck e exatamente o que ele mais gostava de fazer no "Caldeirão".
A Globo está mirando justamente o sucesso de transição no "Caldeirão", agora com Mion. O programa já caiu nas graças do telespectador, garantiu a segunda temporada no ano que vem e está dando mais ibope que nos tempos de Huck (14,7 pontos x 14,0, segundo dados da Kantar Ibope obtidos pela coluna).
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