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Há cerca de cinco anos o nome "Hora da Venenosa" causa calafrios na Globo. O quadro de fofocas do "Balanço Geral", da Record, com Fabíola Reipert, é o único que derrota a líder em São Paulo com frequência.
A diferença nem é muito grande. No mês passado, por exemplo, a "Venenosa" venceu a Globo na média por 9,29 x 9,27 pontos, e 22,2% x 22,15 de "share" (cada ponto em São Paulo vale por cerca de 76,5 mil domicílios).
Mas, parece ser uma questão de honra para a Globo, que já tentou de tudo: mudou umas dez vezes de apresentadores do "Vídeo Show", acabou extinguindo o programa; depois o trocou pelo fracassado "Se Joga", com Fernanda Gentil. Nada.
No ano passado, outra tentativa vã: com a pandemia, aumentou o "Jornal Hoje " para quase duas horas de duração, na esperança de que o telespectador esquecesse as fofocas e se preocupasse com a própria saúde. Necas.
Novela
Pois na próxima segunda (06) ocorre a "enésima" tentativa da Globo, que vai estrear uma nova faixa de novelas-reprise à tarde e colocar "O Cravo e A Rosa" (de 2000) contra Reipert, Gottino e a cobra de pelúcia Judite.
Como analisaram os colunistas do "Splash Vê TV" desta semana, um empecilho óbvio é que já há uma "pá" de novelas sendo reprisadas na Globo (e na TV brasileira, em geral).
Além disso "O Cravo e a Rosa" (com Edu Moscovis, Adriana Esteves e Leandra Leal e cia.) é de 2000 e já foi reprisada. Zero novidade, portanto.
Esta coluna, no entanto, vê um outro problema mais grave. A estratégia da Globo implicar na mudança de hábitos: (tentar) tirar as pessoas que gostam da Venenosa da Record e fidelizar seu telespectador a mais uma faixa de novelas reprisadas.
E, mudar hábitos arraigados, como todos sabem, é uma das coisas mais difíceis da vida.
Se vai dar certo? A fofoqueira cobra Judite dirá.
Ricardo Feltrin no Twitter, Facebook, Instagram e site Ooops
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