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Um ano atrás um novo canal de TV aberto foi lançado no país e causou certo impacto: o Loading.
Dedicado a games, animes, à cultura "geek" e a outros programas de comportamento, o canal não manteve nem por seis meses sua programação original. Em junho passado, demitiu todos os apresentadores e equipes.
Depois disso começou a ser negociado com Tutinha, dono da Jovem Pan.
Se não fosse a intervenção da Justiça, que barrou a "venda" da concessão do canal, a Jovem Pan News hoje estaria no lugar do Loading, "bombando" no ibope.
Valdemiro voltou
Quem acaba de assinar contrato com o canal novamente é o pastor Valdemiro Santiago e sua igreja Mundial. Curioso, porque o futuro do canal está nas mãos da Justiça (veja mais abaixo).
O ibope do mês passado foi certamente o último respiro de vida do Loading.
O canal faz parte da antiga rede de canais VHF, que inclui ainda TV Aparecida, Canção Nova, Rede Vida e TV Câmara, entre outras emissoras.
Com o advento do sistema digital, a chamada "frequência VHF" deixou de existir: hoje tudo integra o sistema digital.
Foi um ótimo 9º lugar no ibope
Mas, não está, e a despeito do "desmonte" de sua grade original, e do improviso da nova, o Loading no mês passado chegou ao 9º lugar entre os 10 canais abertos mais vistos da TV aberta.
Sim, estamos falando de um ibope residual, esses canais estão no mesmo nível de audiência dos canais pagos. O Loading obteve apenas 0,4% de "share" (participação no total de TVs ligadas).
Porém, isso é mais que o dobro do que a veterana TV Gazeta. São dados nacionais consolidados da Kantar Ibope Media obtidos pela coluna.
Até o mês passado a grade do Loading era recheada de reprises infindáveis de animes como "Cardcaptor Sakura", "Black Clover" e "Saint Seiya"
Os "gananciosos" ex-donos do Loading estão agora entre a cruz e a espada: já davam o canal como "morto", e certamente não imaginavam que ele obteria até mais ibope com uma programação "fria" e sem conteúdo próprio.
Tomem!
Pior: embora tenha sido novamente alugado, a decisão sobre o futuro final do Loading —que tinha tudo para ser um sucesso— nem está mais nas mãos deles, mas nas da Justiça.
É uma pena (pelos muitos funcionários demitidos e programadas eliminados), mas também é merecido para quem tentou trocar uma boa ideia pela carteira recheada de dinheiro.
No fundo, é "bem feito" para essa gente.
Ricardo Feltrin no Twitter, Facebook, Instagram e site Ooops
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