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Ricardo Feltrin

REPORTAGEM

Veja % de assinantes dos maiores serviços de streaming no Brasil

Site alemão lista participação de cada serviço no universo de assinantes brasileiros de streaming - Reprodução / Internet
Site alemão lista participação de cada serviço no universo de assinantes brasileiros de streaming Imagem: Reprodução / Internet

Colunista do UOL

15/12/2021 09h36

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Um ranking divulgado pelo site alemão "JustWatch" mostra a porcentagem de cada serviço de streaming no Brasil dentro do universo de assinantes.

Repetindo, trata-se da porcentagem de assinantes, e não a de tempo de consumo, tampouco não traz os números "cheios" (quantidade de assinantes); ou seja, não é um número (e nem porcentagem) definitivo.

É uma espécie de amostra —como a feita em pesquisas eleitorais. No caso, a amostra em questão é de usuários do "JustWatch".

Também não inclui serviços de vídeo como o YouTube e outros, dois itens que a coluna obteve dados prévios na semana passada

Até o início de abril a Kantar Ibope anunciou que vai começar a divulgar a seus clientes brasileiros o ibope de cada serviço. No Reino Unido isso já está acontecendo.

Segundo o "JustWatch", no universo de seus assinantes brasileiros de streaming a Netflix lidera com 30% das assinaturas.

Em segundo lugar vem o (Amazon) Prime, com 23%, seguido pelo Disney+ com 12%.

A seguir vem a HBO Max com 9% e só então aparece o Globoplay com 7% dos assinantes. Depois na sequência temos o Telecine Play (5%), o jovem Star+ (4%) e outros serviços não identificados com 10%.

Além disso, os dados abaixo vão de janeiro a setembro. Em novembro, por exemplo, o Globoplay já teria ultrapassado o HBO Max (8% x 7%).

Assim como esta coluna informou em junho, o "JustWatch" também confirma que todos os serviços de streaming estão começando a apresentar queda de assinantes brasileiros.

Oficialmente, nem Netflix, Globoplay ou qualquer serviço jamais revelou seu total de assinantes, mas em outubro passado vazou uma informação, devido a um erro no governo, que a Netflix teria mais de 19 milhões assinantes no país.

Ou seja, a crise econômica e o desemprego já chegou também às assinaturas de streaming, e não apenas a de TV paga.