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Ricardo Feltrin

REPORTAGEM

Imprensa está contaminada por ideologia, diz Roberto Cabrini

Roberto Cabrini recorda coberturas desafiadoras: ?Toda extensão e essência profissional? - Reprodução / Internet
Roberto Cabrini recorda coberturas desafiadoras: ?Toda extensão e essência profissional? Imagem: Reprodução / Internet

Colunista do UOL

20/12/2021 00h09

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Roberto Cabrini, jornalista e apresentador da Record, deu uma entrevista na semana passada para o psicoterapeuta Francesco Pellegatta, no Instagram.

Na entrevista, além de falar de momentos de sua vitoriosa carreira, Cabrini, 61 anos, fez críticas à imprensa nacional.

Para ele, falta imparcialidade em alguns colegas e também veículos -inclusive os da chamada grande mídia.

"Acredito em um país onde a imprensa promova justiça para aqueles que precisam dela", disse. "Fico feliz quando posso praticar um jornalismo que esteja livre de qualquer contaminação ideológica. Porque a contaminação ideológica é uma doença", declarou o jornalista

Ideologia macula jornalismo

"Você precisa fazer coberturas que possam se nutrir da verdade e jamais de uma orientação ideológica, que é algo que está sendo muito visto."

Sobre outros problemas do país, o apresentador do quadro "A Grande Reportagem", do "Domingo Espetacular", citou a (falta de ) educação.

"Não resta dúvidas que o país precisa de uma gigantesca revolução educacional. Nós somos um país que tem um déficit educacional brutal, onde a qualidade de educação não chega a enormes massas humanas", afirmou.

Para ele, temos uma dívida social, "mas que não deve ser paga com a corrupção — que, segundo ele, não é problema de partido e sim de deformação humana".

A íntegra da entrevista está no Instagram no entrevistador.

Quem é Pellegatta

Além de psicoterapeuta, Pellegatta, entrevistador de Cabrini, é também escritor e reconhecido como uma das maiores autoridades em programação neurolinguística (PNL) e comanda um instituto que leva seu nome localizado em Salvador, Bahia.

Criada nos anos 70 nos EUA, sucesso de vendas de livros nos anos 80, a PNL ainda é considerada uma pseudociência, que mistura psicoterapia, comunicação e até uma "reprogramação" e mudança dos "hábitos" mentais.

Pèllegata é bastante crítico à atuação dos chamados "coachs" no país. Ele considera que a profissão está à beira de virar uma piada, devido à enorme quantidade de pessoas que nas redes sociais se intitulam como "coachs".

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